Depois do triste incidente do estádio da Luz, e ainda com chamas nas cadeiras, um vice-presidente do Sporting, Paulo Cristovão, acho eu que é o nome do energúmeno, dizia que se viveram no Estádio da Luz, condições pré-Históricas para os adeptos Leoninos que viram o jogo na caixa de segurança, não dando qualquer importância ao facto do Estádio estar com parte de um sector a arder, fruto de fogo posto por adeptos do seu clube.
Depois disto, e depois de ter sido um Vice-Presidente e não um roupeiro ou uma pessoa de somenos importância da estrutura leonina a proferir estas atoardas, acho que o mínimo que o Benfica poderia fazer era cortar relações com o clube da lagartagem. É uma questão de princípio.
Acho que esteve muito bem o João Gabriel ao reagir logo passados poucos minutos :
No Estádio da Luz, não existe fosso, isso sim, situação pré-histórica para proteger castelos de fortalezas, e como tal não temos gente a cair para dentro do mesmo e a aleijar-se.
Agora vejam quem fala sobre o assunto :
Exacto, o mesmo dirigente que acha uma caixa de segurança, uma coisa terrível.
Felizmente também que nunca num Estádio da Luz caíram palas, ou varandas, devido a estados de manutenção pré-Históricos do Estádio.
Depois do empate positivo, obtido em Old Trafford a meio da semana, as atenções estavam agora todas viradas para o Derby Lisboeta.
O SL Benfica era a par com o Barcelona (agora continua a ser, mas sozinho) um dos clubes da Europa que ainda não tinham perdido qualquer encontro oficial esta época, o Sporting depois de um começo aos tropeções vinha agora de 7 vitórias consecutivas e com moral em alta, tão alta que queriam 20 000 bilhetes para a Luz, mas pelos vistos dos nem 4000 que foram entregues, ainda sobraram alguns, mas isso são outras questões.
A realidade é que o calendário tem sido simpático para o Sporting, ao contrário do Benfica que já tinha ido ao Dragão e a Braga, portanto tinha agora muito mais a provar o Sporting do que o Benfica.
Num estádio com quase 64 000 pessoas a assistir o jogo, Jorge Jesus colocou Jardel a substituir o lesionado Luisão, e na frente trocou Cardozo por Rodrigo, dando assim um ataque menos móvel, mas mais experiente e capaz de desgastar mais a muralha defensiva leonina.
O Sporting entrou melhor, mais fresco como seria de esperar, mas foi do Benfica a primeira grande ocasião, quando após um canto de Aimar, Gaitán faz um remate espectacular que bate com estrondo na base do poste de Rui Patrício, que nada poderia fazer para evitar que a bola entrasse, e foi este lance que começou a ditar o crescimento do Benfica, e estavam assim terminados os 10 minutos de supremacia Leonina. É também de bola parada que surge o golo do Benfica, por Javi Garcia com um cabeceamento ao 1º poste aos 42 minutos.
Na 2ª parte tudo se facilitou para o Sporting, Cardozo vê um segundo amarelo por dar uma palmada no relvado após ter sofrido uma falta não assinalada pelo árbitro, e como já tinha visto o 1º num lance de confusão num lance de bola parada, com o jogo ainda parado, na área do Benfica, recebeu ordem de expulsão.
Os lagartinhos esfregavam as mãos de contentes, e pensavam que contra 10 estariam safos... não estavam.
O JJ foi obrigado a tirar Aimar, o melhor em campo, e colocar Rodrigo para re-equilibrar a equipa, e a verdade é que a partir da expulsão do Cardozo, o Benfica soube vestir o fato de macaco e toda a equipa foi muito solidária a defender, mantendo assim a vantagem no marcador que tão importante era. Nesta etapa do jogo o Sporting teve algumas ocasiões prontamente impedidas por Artur, que teve mais um actuação de grande quilate, e o Benfica no contra-ataque poderia também ter feito o 2-0.
Registe-se uma bela arbitragem, calma, e que quanto a mim pecou por levar demasiado à letra as regras quando expulsou Cardozo, por outro lado ficam dúvidas sobre possível penalty feito pelo Jardel ao Onyewu.
No final do jogo, na caixa de segurança onde estavam os adeptos do Sporting deu-se um incêndio provocado pelo ateamento de algumas cadeiras de plástico, que chegou a atingir a cobertura do Estádio. É por comportamentos como estes, que os adeptos continuam a ter, que são necessárias as caixas de segurança ...
Ontem lá fomos brindados com mais uma participação deste SL Benfica 2011/12 na Champions League, e o que me apetece ressalvar desde já, é a enorme diferença em termos de maturidade que a equipa demonstra, nesta prova ao mais alto nível, comparativamente com o ano passado.
No onze inicial Jorge Jesus não provocou grandes surpresas, talvez a maior tenha sido a inclusão de Rodrigo no onze, deixando Cardozo no banco, ele que marcou sempre que o Benfica jogou em Terras de Sua Majestade.
O jogo não podia ter começado melhor, com o Benfica pressionante, destemido e sem ir a Old Trafford procurando apenas um pontinho, e esta pressão e atitude deu frutos logo aos 3 minutos, quando numa bola recuperada ainda no meio campo defensivo do Man Utd, deu azo a um contra-ataque rápido do Benfica, onde participaram Bruno César, Witsel e Gaitán, e este último cruza dentro da área, vindo da direita para Rodrigo, no entanto Jones, defesa-central do Man Utd empurrou a bola para a baliza, estava feito o 0-1.
O Manchester, obviamente, como grande equipa que é, procurou reagir de imediato, mas um Benfica muito personalizado nunca deu azo a grandes veleidades por parte da equipa adversária, a excepção foi num cruzamento vindo de Nani, do lado esquerdo, que encontra Berbatov na área, em posição irregular que o fiscal não assinala e estava feito o empate. Antes disto já Bruno César tinha chutado muito perto da trave de De Gea.
Antes do intervalo, nota também para uma tremenda defesa de Artur, que mais uma vez esteve em grande nível sempre que foi chamado a intervir.
Aos 58 minutos aconteceu o pior no jogo para o Benfica, com a lesão de Luisão, que pode deixá-lo fora do Derby, e que deixou assim a equipa sem o seu melhor defesa, e sem o tão importante capitão. Entrou Miguel Vitor, e passados 2 minutos o Benfica sofre o 2-1. Não imputo aqui as culpas ao Miguel Vitor, mas a verdade é que já com o Basileia, 1 minuto após a sua entrada o Benfica sofre golos, são coincidências nada agradáveis para o jogador, calculo eu, embora quanto a mim o pior elemento da defesa, mais uma vez tenha sido o letárgico Emerson.
A verdade é que o SL Benfica não se atemorizou, e mesmo com a reviravolta no resultado por parte do United, procurou sempre atingir o seu objectivo mínimo, pontuar, e garantir assim desde já o apuramento para a próxima fase.
Em desvantagem, o Benfica não se encolheu, pelo contrário, arregaçou as mangas e só foi necessário esperar dois minutos para o empate. Má colocação do esférico em campo por parte do guarda-redes adversário, pressão alta, Bruno César insiste e, no coração da área, surge Pablo Aimar. Estava restabelecida a igualdade. Ao cair do pano, excelente oportunidade de golo para o Benfica, com Rodrigo, em lance individual, a rematar bem pertinho do poste... que pena!
Até ao apito final, muita emoção e incerteza no resultado. O Benfica regressa a Lisboa com o apuramento garantido e o respectivo 1.º lugar do Grupo C. A 6.ª e última ronda está agendada para o dia 7 de Dezembro, no Estádio da Luz, com os “encarnados” a receberem o Otelul Galati.
A arbitragem, que até esteve em bom plano, acaba por ficar manchada ao ter influência no jogo, devido ao primeiro golo do Manchester ser validado, apesar de ser obtido em posição de fora de jogo.
O Benfica foi jogar a Braga, campo tradicionalmente complicado para o Benfica e ainda mais desde que Jorge Jesus trocou precisamente o Braga pelo Benfica.
O FC Porto escorregou em Olhão e uma vitória colocava o Benfica na frente isolada do campeonato, uma jornada antes de jogar contra o Sporting.
Para este jogo Jorge Jesus apostou em Amorim pela direita, com Gaitán na esquerda, deixando o ataque para Cardozo sentando Rodrigo no banco.
Verdade seja dita, que jogo só houve na 2ª parte, pois a primeira jogou-se em fracções de 5 ou 10 minutos, entre pausas no jogo provocadas por interrupções na iluminação artificial do Estádio AXA. São de estranhar, num Estádio construído para o Euro, moderno, e com bastantes jogos disputados à noite, que logo ontem isto tenha acontecido. Bem certo que prejudicou ambas as equipas, mas um jogo sem ritmo a quem agradaria mais ? Quem ficaria mais contente com um empate ? E verdade seja dita... depois do golo do Braga, na 2ª parte, por penalty, nunca mais faltou a luz... estranho.
Verdade seja dita, o Benfica fez uma exibição fraquinha, condicionada pelo que se passou na 1ª parte mas também por culpa própria. Jorge Jesus contra um Braga sem laterais de raiz, optou por jogar de início com Ruben Amorim, que não é um flanqueador, e também optou por na segunda parte tirar Gaitán e colocar Rodrigo, ou seja ficando a jogar sem extremos... não entendi.
Lá surgiu um penalty muito forçado por mão na bola de Emerson, que só se não tivesse braço é que não tocaria na bola, e pronto Braga na frente, como convém ...
O Benfica lá partiu em busca de pelo menos o empate, e acabou por conseguir, num remate de Rodrigo que é desviado por um defesa que engana Quim e estava assegurado pelo menos um ponto, e se não ultrapassávamos o FC Porto, ao menos também não éramos ultrapassados.
Quanto à arbitragem, teve claramente influencia a prejuízo do SL Benfica : O penalty é duvidoso, fica por assinalar um sobre Luisão e ainda foi perdoada expulsão de Djamal por agressão a Gaitán. Tudo normal portanto.
Mais uma jornada da Liga dos Campeões e desta vez o Benfica visitou o Basileia. Este Basileia é uma equipa que já vai sendo conhecida na Europa do futebol, devido a estar bastante presente nos últimos anos, embora sem chegar a fases muito avançadas da competição. É bicampeã Suiça, ganhou 3 campeonatos nos últimos 4 anos, e vinha de um empate a 3 em Old Trafford, frente ao todo poderoso Manchester United. Este conjunto de acontecimentos fazia com que o Benfica tivesse que entrar com algum cuidado e precaução no jogo.
Jorge Jesus voltou a apostar no onze com habituais titulares, apenas surpreendendo com a colocação de Rodrigo Moreno de início em detrimento de Cardozo que foi relegado para o banco.
Foi uma exibição pragmática e sólida do Benfica. O Basileia entrou muito forte, como se quisesse amedrontar o Benfica, mas foi Sol de pouca dura, após os primeiros 10 minutos iniciais o Benfica equilibrou e até virou o jogo a seu favor, chegando com naturalidade à vantagem com golo de Bruno César após grande jogada de ataque colectivo do Benfica, em que com bola e sem bola participaram pelo menos 5 jogadores, culminando com uma preciosa simulação de Rodrigo que já na área abre as pernas deixando a bola passar para Bruno César que calmamente fez o golo.
O Basileia ficou algo perdido após o golo e não mais se voltou a encontrar, estavam abertas as portas para o 15º encontro oficial sem perder.
A partir daqui, e em vantagem, o Benfica conseguiu soltar-se, espraiar o seu futebol, ao mesmo tempo que soube controlar inteligentemente a ofensiva contrária, que refira-se, nunca deixou de acreditar, como o provam as defesas – praticamente impossíveis – de Artur Moraes, nos últimos dez minutos da primeira metade, ao mesmo tempo que, do outro lado, Gaitán desperdiçava duas oportunidades de ouro para aumentar a vantagem. Ao intervalo valia o golo de Bruno César.
A segunda parte trouxe mais do mesmo, com um Benfica muito seguro a defender e sempre procurando chegar ao 0-2 da tranquilidade. Jesus colocou Nolito no lugar de Aimar, e Nolito entrou apagado, trouxe pouco ao jogo, mas depois tirou Rodrigo e colocou Cardozo... e claro Cardozo marcou !
Num livre conquistado pelo próprio Cardozo sobre a direita da área, ainda a alguma distância, Cardozo não precisou de se esforçar muito para fazer passar a bola pela barreira, e entrar na baliza do Basileia. Estava feito o 0-2, agora seria gerir um jogo que teve um árbitro muito caseiro, que mostrou cartões a mais e que expulsou Emerson por um segundo amarelo, mas não soube dar vermelho directo a um Suiço que sem bola arrancou Bruno César do chão pela raíz. Este lance que se passou em frente ao banco do Benfica, culminou isso sim, com a expulsão de Jorge Jesus do banco de suplentes.
O azar não vem só, e após expulsão de Emerson e Jesus, ainda saiu lesionado Maxi Pereira, entrando para o seu lugar Miguel Vítor.
Voltou a festa da Taça e a cidade de Portimão acorreu à festa no Estádio do Portimonense.
Passaram-se mais de duas décadas desde que o Benfica visitou a cidade de Portimão, pois ainda no ano passado, encontraram-se no embate para a Liga, no entanto foi disputado no Estádio de Faro... local onde devia também ter sido disputado este jogo, tão fraca era a qualidade do relvado apresentado.
Com o Portimonense como lanterna vermelha da Liga Orangina, Jorge Jesus resolveu apostar em jogadores menos rodados, promovendo estreia de Eduardo, Miguel Vitor, David Simão, Nélson Oliveira, jogando também Capdevilla a titular tal como Rodrigo, houve ainda tempo para se estrear na 2ª parte Rodrigo Mora.
O SL Benfica entrou mandão, e o Portimonense fechou-se sempre muito atrás, procurando defender com 11 e mesmo quando saía em contra-ataque era pouco acutilante, durante todo o jogo Eduardo faz apenas uma defesa a um remate à entrada da área e por aqui está tudo dito.
No Benfica gostei de ver David Simão, com excelente capacidade de passe e controlo de bola, Rodrigo e Nélson Oliveira embora pisem os mesmos terrenos e estejam pouco sincronizados demonstram que o futuro pode bem ser por ali, Bruno César continua a cimentar o seu lugar na equipa e Nolito é igual a si mesmo. Capdevilla não tendo comprometido e tendo ainda atirado uma bola ao poste, podia no entanto ter mostrado algo mais.
Num jogo sem grande história, o Benfica ganha por 0-2 com golo marcado por Bruno César na cobrança de livre directo, e o mesmo Bruno César assiste, já na 2ª parte, Rodrigo Moreno para o 2º golo. Ainda entraram Saviola e Witsel também.
O árbitro João Ferreira deu quanto a mim cartões a mais para um jogo correcto, e anulou uma jogada em que Nolito acaba por marcar golo, assinalando uma fora-de-jogo inexistente.
Jogou-se ontem no Estádio do Dragão o primeiro clássico da época, que punha frente a frente, no Estádio do Dragão os 2 líderes da prova.
O FC Porto vinha de um empate com o Feirense, recém promovido, e o Benfica de uma vitória contra a Académica, uma das sensações deste início de Liga, e gerava por isso ainda maior expectativa este primeiro clássico.
O Benfica jogou com uma equipa muito semelhante à que apresentou contra o Manchester United, previligiando a consistência num meio-campo com Witsel e Javi Garcia, e com Nolito e Gaitán nas linhas, apoiando Cardozo como ponta-de-lança e Aimar numa função entre 10 e 8.
As equipas respeitaram-se mutuamente e foi um jogo bastante táctico, com pouco espaço para jogar, mas na primeira parte o FC Porto teve alguma superioridade, e foi por isso de certa forma natural a sua chegada à vantagem através de Kléber, que antecipa-se a Maxi Pereira num livre executado por Guarín... surpreende-me que num lance destes seja Maxi a marcar Kléber, dada a diferença de estatura.
Chegava o intervalo com 1-0 e questionava-se quanto à forma de reagir de ambas as equipas.
Se a primeira parte foi do FC Porto, então a segunda foi do Benfica, que entrou logo a marcar por Cardozo, esta relançado o clássico. Porém, o Benfica disfrutou pouco tempo dessa vantagem anímica do golo, visto que num canto, outro lance de bola parada, Otamendi faz o golo que colocava o Porto em vantagem de novo, aqui sinceramente fiquei preocupado que pudesse ser uma machada demasiado grande no psicológico da equipa do Benfica, mas felizmente enganei-me.
O FC Porto relaxou, e Jesus tirou Nolito e Aimar e colocou Bruno César e Saviola, e este último veio a revelar-se importântíssimo, fazendo a assistência para o golo do empate, que surgiria ao minuto 81 através de Gaitán num grande golo, que já correu Mundo.
Após o empate a 10 minutos do fim ambas as equipas procuraram mais preservar um ponto, do que buscar os 3, sendo que ainda assim o Benfica foi sempre mais perigoso.
De registar a correcção com que correu o jogo nas bancadas e no campo, houve picardias sim, mas nada que não fosse admissível num clássico, e este bem o árbitro Jorge Sousa ao não cair na tentação fácil de controlar o jogo com expulsões e demasiados cartões.
Antes do jogo já se festeja nas bancadas da Luz, fenómeno pouco visto, e que apenas se devia ao facto do principal rival o FC Porto, ter acabado de empatar em Aveiro, casa emprestada do recém promovido Feirense. Se este facto já bastaria para uma festa encarnada, sabendo-se que na próxima 6ª-feira há o clássico no Dragão, ainda mais importante se tornou este facto. Porém, de nada servia esta perda de 2 pontos por parte do FCP, se o Benfica não fizesse o seu dever... ganhar!
Depois de uma jornada Europeia contra o Manchester United, na passada 4ª-feira, que desgastou a equipa, Jorge Jesus resolveu fazer alterações, dando a titularidade a Matic em vez de Javi, Saviola em vez de Aimar, e Bruno César em vez de Gaitán.
A primeira parte trouxe um belo jogo de futebol, com a Académica a mostrar porque está a fazer um dos seus melhores inícios de Campeonato, e com o Benfica a mostrar que mesmo rodando habituais titulares tem equipa para jogar, e aos 25 minutos o Benfica coloca-se na frente do marcador, com Bruno César a fazer um belo golo, deitando um defesa já na área e depois rematando sem hipótese para Peiser, que é na minha opinião, dos melhores GR do campeonato nacional.
Com um Saviola a milhas do que pode fazer, o Benfica criava situações mas não marcava, sobretudo com o já referido Saviola a revelar-se trapalhão, algo lento e sobretudo muito perdulário, e foi mesmo a Académica que chegou ao empate, através de um remate de Danilo à entrada da área, e num lance que me dá ideia, que Artur embora ainda toque na bola, poderia ter feito mais para mudar o trajecto da mesma, e impedi-la de ir para a baliza. Ainda estava eu a fazer este raciocínio e já Nolito, em mais um dos seus slaloms que às vezes têm um ar algo trapalhão, tirava 3 defesas da frente e batia Peiser sem apelo nem agravo... o Benfica ia para a cabine com uma vantagem de 2-1 justamente merecida.
A segunda parte trouxe uma Académica mais atrevida, que tinha que ir procurar o golo, mas verdade seja dita nunca este perto do mesmo, e o Benfica com espaço para jogar como gosta, acabou por fazer mais 2 golos. Aos 82 minutos Aimar que tinha entrado na 2ª parte aproveita um mau desvio de Peiser e marca de cabeça, e Nolito não se ficou e marcou ainda mais um golo já em período de descontos. Uma vitória justa e sem margem para contestação.
Quanto à arbitragem, num jogo que os jogadores não dificultaram, teve erros importantes. Foras-de-jogo assinalados ao Benfica de forma irregular, alguns deles com quase 2 metros de erro. Um penalty por assinalar a favor da Académica pois numa mão que é marcada a Bruno César, ela é feita dentro da área, e no entanto foi marcada fora. Depois há um lance de mão na área da Académica que passou impune, uma agressão de um defesa da Académica a Saviola que também passou impune e que deveria ter dado expulsão do jogador de Coimbra.
Champions League play came first to the Luz Wednesday evening as Benfica hosted one of the currently insanely hot teams of the EPL, Manchester United. MUFC has been running rampant in these early days of the season, and let's not forget they were in the finals of the CL last year as well.
Over 63000 came to see a battle of the Encarnados versus the Reds in Lisbon. It was a fairly even game throughout, with the 1-1 score deceptive. I thought it'd be 2-2 or 3-1; I knew we weren't keeping a clean sheet. After all, we are Benfica.
Personally, I agree with Jorge Jesus after the game. Benfica could have won and they didn't.
They don't seem to capitalize on rebound shots after shots on goal that don't go in for some reason / get deflected / just flat out miss. Why are you not going after it like crazy?
The defense needs work. Why the hell is Capdevila sitting? He should be IN THE GAME. Defense right now is Benfica's Achilles Tendon and the only thing keeping them from public embarrassment is the fact that we literally have 3 of the best keepers in the league and country right now if not Europe in Artur, Eduardo, and Mika.
The rest of the defense really needs to step it up. Relying on certain players all the time only works if you still have Fábio Coentrão; unfortunately we do not anymore.
Gaitán and Cardozo continually linking up and producing amazing goals is something I am falling in love with. Their goal from this game was just absolutely mind blowing. Nico is IMO one of the better players in Portugal right now. Continually improving, continually making it happen when it needs to.
Bruno César is fast becoming the next Super Sub. He can come in and within a few minutes already have a shot on goal. I'm expecting him to help fill a void that Nuno left.
Defense needs to step it up big time, though. We can't expect to keep doing well with a defense that blows hot and cold.
And really, why the hell did you sign Capdevila and not use him, JJ?
A Liga dos Campeões voltou ao Estádio da Luz, que encheu e vestiu-se de gala, e logo para assistir a um encontro entre "Red Devils".
O Manchester United está a ter um dos melhores começos de Campeonato de que há memória, e por isso, muita gente apostava quase a 100% numa derrota, e talvez até folgada para o lado do Benfica, esquecem-se no entanto, e como Jorge Jesus disse e bem no final do encontro, que o Benfica não é o Bolton, e portanto a realidade foi bem diferente.
Jorge Jesus apostou numa equipa com um flanco direito com Ruben Amorim e Maxi Pereira, deixando Saviola no banco e lançando Aimar e Gaitán no apoio ao Cardozo, sendo que Witsel ficava um pouco mais atrás a fazer companhia ao Javi Garcia.
O United utilizou também alguns jogadores diferentes do habitual, deixando Anderson e Nani no banco, e lançando Carrick e Park, mantendo no 11 inicial jogadores como Rooney e Giggs, se foi uma poupança de jogadores para o embate com o Chelsea, ou algum respeito ao Benfica, ficará a dúvida.
A verdade é que o Benfica começou bem o jogo, sem medos, mas sem aventureirismos, pressionando alto onde foi muito importante a acção de Cardozo e Aimar como primeiros elementos pressionantes, fazendo com que a elevada posse de bola do Man. Utd. se focalizasse sobretudo entre os seus defesas e o guarda-redes.
O Benfica chegou, até com alguma naturalidade ao 1-0 num passe soberbo de Gaitán, para Cardozo que domina a bola com a marcação de um defesa Inglês, e ainda assim dispara com o seu pé direito, isso mesmo, direito, para o fundo da baliza. Continuem a assobiar o rapaz, que vale apena ...
Após o golo o United esticou-se mais no terreno, e teve uma posse de bola mais à frente, mas sem realmente colocar em perigo o Benfica, que defendeu muito bem, e onde Luisão esteve soberbo, Maxi extraordinário, Garay super certinho, e Emerson tirando alguns momentos de apatia, não comprometeu.
Ainda antes do intervalo o United chega mesmo ao golo, num belo remate de fora da área de Giggs sem hipótese para Artur. Temia-se o pior com este golo bem junto ao intervalo.
Na 2ª parte o jogo continou a ser bom, com ambas as equipas a procurar o golo, mas sempre respeitando-se mutuamente, mas não houve mais golos, a haver teriam sido do Benfica que através de Nolito e Gaitán podia ter chegado ao golo, e só não chegou devido a belas defesas do Guarda-redes do United, e outras vezes, nomeadamente por Nolito por culpa própria e desacerto na hora do remate. A referir que o United só teve uma hipótese de chegar ao 1-2 quando Giggs aparece isolado frente a Artur, mas este com a perna desvia a bola para canto.
Foi uma bela noite Europeia, e uma boa demonstração do Benfica neste regresso à Champions frente a um colosso do futebol Europeu.
Num jogo em final de tarde, o Benfica tinha pela frente uma adversário complicado e que vinha motivado com mudança de treinador e consequente vitória na jornada anterior por 1-4 no campo, sempre complicado, do Nacional da Madeira.
O Vitória entrou bem organizado e jogando olhos-nos-olhos com o Benfica, mas depois um chorrilho de disparates, facilitaram de forma inesperada a tarefa do Benfica.
3 Penalties foram assinalados na 1ª parte, o primeiro por empurrão de N'Diaye sobre Saviola, claríssimo e que foi prontamente convertido por Cardozo. Depois foi a vez de El Adoua colocar também a mão na bola após um remate de Witsel, e desta vez Cardozo falhou, e o terceiro foi outra vez N'Diaye (que marcando-se penalty deveria ter sido expulso) a voltar a meter a mão à bola após remate de Saviola, e desta vez Cardozo voltou a marcar, ficando assim no topo dos goleadores da Liga.
A primeira parte foi por isso tranquila, por culpa própria do Guimarães, e o que fez com que o Benfica também não colocásse grande brilhantismo em jogo. Bruno César foi titular em vez de Nolito que este condicionado e JJ também optou por Saviola e Cardozo em deterimento de Aimar, que viria a entrar no decorrer da 2ª parte.
Ao iniciar a 2ª parte percebeu-se que o Guimarães vinha com outra disposição, mais calmo no terreno e não cometendo tantos erros, o Benfica jogou q.b. e compreende-se devido à proximidade do jogo da Champions com o Manchester United, ainda assim a destacar a bela partida de Maxi e os assobios que Cardozo não se livra de ouvir mesmo marcando 2 golos.
O Guimarães chega ainda ao 2-1 após boa jogada individual de Edgar, mas num lance em que Artur não fica isento de culpas, mas pouco mais ofensivamente o Guimarães fez.
N'Diaye ainda teve tempo para colocar outra vez a mão na bola, mas desta vez o árbitro nada assinalou.
Quanto à arbitragem, na minha óptica o 3º penalty assinalado não o deveria ter sido, saindo assim um pouco beneficiado dessa situação o SL Benfica
Despite the helpful fog that rolled into Madeira and halted play for some time (and wreaked havoc on viewers on television), Benfica found themselves not only with a 2-0 win, but a clean sheet for the first time in far too long.
JJ went with a 4-3-3 and proved it very effective. Cardozo drilled in a beautiful shot with an amazing pass from Nico Gaitán in the 22'. After this goal, Nacional seemed to lose a lot of their momentum and instead turned into fouling as an effective way to play football.
It was rather distasteful to see the fouls consistently committed, and worse - not called, or called incorrectly. Witsel was aimed for an elbow, but the captain, Felipe Lopes, was only given a yellow. That particular foul was very ugly and had a tremendous impact on the game not only on but off the field.
Bruno César made an absolutely tremendous run at the end of stoppage time and managed to put one in the back of the net for Benfica like their goalie wasn't even looking. Artur is quickly moving up to be the best signing of the year for me, personally, with save after save and FINALLY a clean sheet. FINALLY. I've been waiting too long for it....
The best part is? Benfica is tied with Braga for the top of the table for this international break. Our first week of many at number one, I'm certain.
Bailinho do Nevoeiro, é assim que descrevo a exibição do Benfica ontem na Madeira.
Em mais uma das situações, que só acontecem na nossa Liga e em Ligas do 3º Mundo, jogou-se ontem o Nacional vs Benfica, por volta das 20:45 na Choupana. Ora, como toda a gente sabe, a Choupana devido à sua localização geográfica é pródiga em nevoeiros, e condições meteorológicas adversas durante a noite, até mesmo nos meses de Verão, mas devido aos interesses televisivos a Liga prefere arriscar... a que não haja jogo. Mas ontem houve, com duas pausas mas houve.
Começo por dizer que o Nacional foi melhor até à 1ª pausa do jogo, que se registou por volta dos 15 minutos da partida, com Artur a responder muito bem, mais uma vez, às investidas de Mateus que deu algumas dores de cabeça a Jardel e Emerson.
Ainda com muito nevoeiro, Cardozo inaugura o marcador para o Benfica numa altura em que se calhar o Nacional até estava por cima, mas Tacuara é assim, é odiado mas marca golos que se farta e deu a tranquilidade necessária ao Benfica, e a partir daqui, e embora tenha jogado bem, o Nacional raramente foi perigoso.
O golo fez com que a marcação cerradíssima de Luis Alberto a Aimar tivesse que ser desfeita e aí o Benfica começou a jogar melhor, quer por Aimar ter mais espaço, quer por permitir que o próprio Witsel fosse aparecendo, num jogo em que Nolito pouco se viu... também por causa do nevoeiro.
Na 2ª parte, Jorge Jesus lança Bruno César ao intervalo deixando nas cabines precisamente Nolito, e Bruno César não se fez rogado e aproveitou a ocasião para dizer presente, fazendo um óptimo jogo que culminou com um golo, mas já lá vamos.
O Nacional voltou a entrar bem na 2ª parte, numa fase em que o jogo começava a ter alguns cartões, graças ao critério fácil de Artur Soares Dias ara mostrar cartões, não sendo por isso surpresa a expulsão de João Aurélio aos 62 minutos (acumulação de amarelos), num lance em que Felipe podia muito bem ter visto o vermelho sobre uma entrada assassina sobre Witsel, ou pelo menos o amarelo.
A partir daqui o Benfica controlou o jogo, embora o Nacional tenha sempre tentado fazer o empate, o Benfica fez entrar Enzo Péres para o lugar de Gaitán, e o Argentino voltou a mostrar bons apontamentos, já Ruben Amorim que entrou para o lugar de Aimar, que saiu muito desgastado, pouco tempo teve para mostrar.
Quase no final da partida, e após uma defesa de Artur que lança rápido o contra-ataque, Bruno César apanha a bola ainda no meio-campo do Benfica e arranca, com preciosa ajuda de Cardozo que move um dos defesas para a faixa, e só pára à entrada do Nacional quando remata forte e colocado para o 0-2. Estava decidido o jogo, e era o segundo (belo) golo de Bruno César na Liga.
Num jogo que foi relativamente fácil, considero que a arbitragem esteve em bom plano, excepto no aspecto disciplinar, em que mostrou amarelos desnecessários, e ficou no entanto por ser expulso Felipe que agrediu 2 vezes barbaramente Witsel.
O antigo central internacional Brasileiro Ricardo Gomes, que teve 2 passagens pelo SL Benfica (88-91 e 95/96), sofreu ontem um AVC durante um jogo do Vasco, a equipa que treina no momento.
Não quis deixar passar em claro esta situação, e ficam aqui os desejos de melhoras e rápida recuperação.
Acabou há instantes o sorteio da Champions League para o Benfica.
Calhou-nos em sorte, o Manchester United, o Basileia e o Otelul da Roménia. Penso que é um grupo que nos dá todas as possibilidades de passarmos, e até mesmo em 1º lugar do grupo, pois já não seria a primeira vez que eleminávamos os Manchester United na fase de grupos.
O Benfica enfrentava um dos jogos mais importantes da época, não tanto pelo jogo em si, mas pelo acesso que ele poderia dar à entrada na Liga dos Campeões, montra das melhores equipas da Europa e claro, ao encaixe financeiro que ela permite, cerca de 7 milhões de Euro apenas pela entrada na competição.
O Benfica vinha com uma ténue vantagem, devido aos golos marcados fora na 1ª mão, e podia-se pensar que a equipa iria tentar defender essa vantagem, jogando para o empate e não arriscando muito... nada disso !
O Benfica entrou mandão, com vontade de marcar, e sem medos do fulgor atacante de uma equipa que neste momento é 100% vitoriosa no seu País, liderando o Campeonato e tendo já ganho a Super Taça ao Ajax. Foi a maneira mais correcta de abordar o jogo.
Com Witsel de volta à titularidade, por troca com Saviola, voltámos a ver um Cardozo mais sozinho na frente , mas um Aimar mais adiantado, Aimar que está numa forma impressionante, e como diria Maradona, vale apena pagar bilhete para ver jogar o Mago Benfiquista. Em relação ao jogo com o Feirense, jogou também Emerson no lugar de Capdevilla, e que belo jogo fez Emerson, primeiro secando por completo Bryan Ruiz, o jogador mais perigoso do Twente, e depois da equipa em vantagem, atrevendo-se em boas incursões ofensivas.
A primeira parte foi um banho de bola, com o Benfica a efectuar 15 remates, e o Twente apenas 1 que pouco perigo levou à baliza, mas foi neste período que se voltaram a registar muitos falhanços em lances de golo nítido, e uma tentativa de por vezes abrilhantar em demasia as jogadas, perdendo o discernimento e a procura do golo, coisa que em certos jogos pode vir a ser fatal... o Benfica não pode falhar tanto !
Ao intervalo o marcador era injusto, revelava um 0-0 e confesso que me preocupava que na 2ª parte o caudal ofensivo pudesse ser menor, e bastava um golo ao Twente para passar. Bem sei que eles estavam bem mais longe desse golo, do que o Benfica, mas no futebol já vi de tudo!
A segunda parte trouxe os golos ao jogo, e logo a abrir, aos 47 minutos, Witsel marca um golo acrobático, na sequência de um toque de cabeça já dentro da área, feito por Luisão, após marcação de um livre ganho por Oscar Cardozo. Este foi o golo da tranquilidade, os Holandeses perderam ânimo e o Benfica percebeu que além de jogar bonito consegue marcar golos, e foi com toda a naturalidade que aos 60 minutos tenha sido a vez de Luisão marcar um golo de cabeça, após canto ao primeiro poste batido por Aimar.
Podia-se agora pensar, que com o Twente a precisar de fazer 2 golos para levar o jogo para prolongamento e 3 para ganhar, que o Benfica iria acalmar, mas não, continuou com o pé no fundo e acabou por chegar ao 3-0 num lance que um grande passe de Cardozo isola Witsel que corre para a baliza e bisa na partida, decorria o minuto 66.
A partir daqui o Benfica entrou um pouco mais em descompressão, como seria normal dado o resultado e também a intensidade que era impossível manter durante os 90 minutos, e JJ aproveitou para substituições.
Sairam Gaitán (um pouco mais apagado que os colegas), Nolito (desta vez sem marcar, mas não por falta de oportunidades) e Cardozo (não marcando fez um grande jogo ainda assim) e entraram Bruno César, Matic e Saviola... que de resto pouco mostraram porque a equipa já estava em descompressão.
Artur, sempre que chamado, e foram poucas as vezes, mostrou sempre grande categoria, ficando na retina um lance de golo de Bryan Ruiz que Artur tira com uma defesa magnífica. Só não conseguiu defender o cabeceamento do costa-riquenho que aos 85 minutos faz o golo de honra para o Twente.
Foi um belo jogo na Luz, tive pena de não ter ido, quando esteve nos meus planos ir, mas enfim.
Uma nota para arbitragem, que num jogo em que os jogadores também facilitaram, esteve quase sempre bem. Como ponto negativo, um penalty por assinalar a favor do Benfica, por mão na bola dentro da área do Twente. Pode agora parecer um erro de menor importância dado o resultado, mas noutra circunstância podia ter sido factor decisivo.
Ufa ! 1º Jogo da Liga no Estádio da Luz, e há 2ª jornada primeira vitória !
O jogo começou em ritmo alto, como tem sido apanágio dos jogos do SL Benfica, e bem cedo, aos 14 minutos o suspeito do costume faz o golo, Nolito, pois está claro, que assim igualou Eusébio ao marcar na sua época de estreia em 5 jogos consecutivos. Houve um lançamento de linha lateral, Maxi executou-o, já dentro da área Oscar Cardozo deu um toque de cabeça e apareceu Nolito na cara do golo, e não facilitou.
Fez bem, em não facilitar, pena foi que a seguir toda a equipa não tenha seguido o seu exemplo, porque numa primeira parte de sentido único em direcção à baliza de Paulo Lopes, que fez belas defesas, os avançados do Benfica deveriam ter estado mais acertados e construído um resultado mais seguro ainda na 1ª parte, não obstante o poste também ter tirado um golo a Gaitán.
Na 2ª parte, como seria de esperar, o jogo mudou-se. A equipa do Feirense começou a acreditar que poderia fazer qualquer coisa e atirou-se para a frente no jogo, e acabou por chegar ao golo por intermédio de Rabiola, num excelente movimento de cabeçeamento, à passagem do minuto 53. Voltavam os "fantasmas" da 1ª jornada ...
Nesta altura o Feirense ganhou alguma moral, e tentou importunar o Benfica, mas esteve lá sempre Artur para o que desse viesse, neste que foi o jogo de estreia (mediana) de Capdevilla.
Oscar Cardozo, já ouvia alguns assobios na Luz, mesmo tendo marcado em Twente um golo importantíssimo, e tendo assistiado Nolito para o 1º golo da noite, quando, após jogada de insistência de Maxi pela direita, aparece depois o próprio Cardozo para dar a estocada final para a baliza. Não festejou, e percebo-o perfeitamente, só não percebo o meus companheiros adeptos Benfiquistas...
Houve tempo para entrada de Bruno César e Enzo Perez, e o "bombardeiro" brasileiro acabou mesmo por fazer o 3-1 final numa jogada onde passa por 3 adversários e remata cruzado, à entrada da área, sem hipótese para Paulo Lopes.
Neste jogo gostei particularmente de observar a melhoria de desempenho de Maxi, o faro de golo de Nolito, a utilidade de Cardozo, e todo o brilhantismo de Aimar. Não gostei de ver os jogadores do Benfica usarem, em determinadas situações, os braços em situações que algumas seriam evitáveis.
Quanto à arbitragem, em termos disciplinares não há muito a dizer, poderia ter dado um amarelo a Javi num desses lances de uso dos braços, podia ter marcado penalty sobre Nolito que é puxado na área do Feirense pela camisola, tal como poderia ter marcado um outro num lance em que também há contacto entre Javi Garcia e um jogador do Feirense. Ficou também muito mal assinalado um fora-de-jogo em lance que Saviola se desmarcava isolado para a área do Feirense.
Jogou-se ontem a 1ª mão do playoff de acesso à Liga dos Campeões, acesso esse, que por si só garante algo como 7,2 M€ ao clube.
O Twente jogava em casa e era uma equipa para a qual se deviam ter alguns cuidados, como todas as equipas Holandesas têm bom toque de bola, boa técnica e grande predisposição atacante, e seria de esperar que no seu relvado quisessem resolver já a eleminatória. Há também que não esquecer, que o Twente trazia 3 jogos oficiais e outras tantas vitórias, uma delas que lhe valeu a Super Taça Holandesa frente ao Ajax.
O jogo começou em grande ritmo, e com as ocasiões quase sempre a surgirem aos pares, tal o equilíbrio, porém é o Twente quem marca primeiro, e o Benfica volta a sofrer, como em Barcelos, um golo de fora da área , um belo golo, mas em que a defesa poderia ter feito mais pressionando com mais afinco.
1-0 e começa-se a pensar no facto do Benfica há vários anos não ganhar na Holanda, mas claro o optimismo relembra também que há vários anos que o Benfica não perde com equipas Holandesas... carrega Benfica !
O jogo seguiu o seu ritmo frenético, e claro, quem sabe marcar golos ?! Oscar Cardozo ! De regresso à titularidade, apanha a bola no início do meio campo adversário, começa a olhar para a baliza, dá mais uns passos e pensa "é já daqui"... e foi mesmo, remate com potência mas sobretudo colocação e estava feito o empate !
O que é que estava a faltar aqui ? Claro, o golo que já vem sendo praxe, marcado pelo Nolito... e esse surgiu por volta dos 38 minutos, culminando uma jogada bonita de entendimento entre Witsel-Cardozo-Gaitán-Witsel e Nolito que finaliza. Daqui, fica além da beleza da jogada, mais uma prova da suberba qualidade de Witsel e do instinto matador de Nolito.
1-2 ao intervalo, era um resultado que dava boas perspectivas para a segunda-parte, sobretudo depois do SL Benfica ter estado a perder por 1-0. Previa-se também uma 2ª parte em que os Holandeses tudo fariam para mudar o rumo do marcador.
A 2ª parte foi jogada com o Twente a tentar atacar e marcar golo, com o Benfica fechando os espaços e quando não conseguia o "Rei" Artur estava lá para resolver, por outro lado o Benfica sobretudo no contra-golpe tentava também chegar ao 1-3.
As substituições operadas por Jorge Jesus, durante a 2ª parte, revelaram a saída de Aimar (desgastado) para a entrada de Saviola, a saída de Gaitán para a entrada de Ruben Amorim, e ainda Matic para substituir Cardozo.
Nas trocas, acho que o Benfica ficou a perder em 2 delas. Saviola fez um jogo desastroso, com imensas perdas de bola, e alguns lances que poderia ter feito golo e não fez, mas percebe-se que Aimar tinha que sair, devido a dificuldades físicas. Ruben Amorim também não fez grande jogo, vinha para estancar mais o lado direito, mas não o vi a estancar mais do que Gaitán estava a fazer, já Matic revela que é realmente uma peça muito válida neste Benfica, pois além de defender e marcar (quase) tão bem como Javi Garcia, revela depois outros argumentos em zonas mais avançadas do terreno.
O 2-2 surge numa jogada, em que Maxi, mais uma vez sobe e tenta a finta, coisa que fez "n" vezes e raramente levou sucedidas, e depois ainda não tem a frescura para voltar a recuperar o seu posto, e então o Twente ganhou a bola, lançou um contra-ataque que culminou com um cabeceamento, em falta sobre Emerson, de Bryan Ruiz... balde de água fria para Artur que defendeu sempre a vantagem, e só não conseguiu defender um lance que deveria ter sido falta para o Benfica e não golo para o Twente.
Continua com este resultado tudo em aberto, sendo que o Benfica ganha ligeira vantagem por bastar-lhe o 0-0 na Luz (resultado para o qual nem pensem jogar, senão perdem), e sobretudo porque marcou 2 golos fora.
A arbitragem foi fraca, pois ao influenciar o resultado do jogo, não marcando falta sobre Emerson e dando o golo a Bryan Ruiz, a sua nota tem de ser negativa. Volto a questionar-me o que fazem lá os palhaços dos fiscais de baliza. São mais 2 pessoas a receberem ordenado, ok.
Depois de meses de angústia, sem um joguinho (oficial) do Benfica para ver, a pré-eliminatória da Champions veio curar um pouco essa "ressaca", mas é pelo início do Campeonato que qualquer adepto espera, e eu não fujo à regra.
O Benfica tinha uma deslocação a Barcelos, contra o Gil Vicente, uma equipa que no seu estádio nunca é fácil e que acabada de ser promovida (foi campeã da Liga Orangina) queria dar um bom espectáculo perante os seus adeptos.
O Benfica teve o seguinte primeiro 11 da Liga : Artur Moraes, Ruben Amorim, Jardel, Garay, Emerson, Javi Garcia, Gaitán e Nolito, Aimar, Saviola e Jara. Destacava-se aqui a ausência de Cardozo, jogador "odiado" por tantos Benfiquistas, mas que eu tanto aprecio... é a minha mania de gostar de jogadores que no lugar deles não inventam e marcam (muitos) golos. Faltava também Luisão, mas esse já se sabia, vinha castigado desde a época transacta.
O jogo começou com um ritmo bem interessante, com um Benfica mais ofensivo, e bastante perdulário, com Jara sobretudo a falhar alguns lances impressionantemente, mas o que se via era bonito, futebol ofensivo, embora faltasse ali a pressão alta que já vi no jogo com o Trabzonspor.
O Benfica chega assim com alguma naturalidade à vantagem, e Artur raramente é importunado, e quando o é revela sempre frieza e segurança. Surge entretanto o 0-2, numa bela jogada entre Saviola e Jara, que Saviola concretiza e pensa-se que o jogo poderá estar resolvido, e a malapata da 1ª jornada poderá estar a ser quebrada, no entanto e quando vejo Aimar a ficar nos balneários ao intervalo, e quando vejo a atitude da equipa na 2ª parte, e somando a isso as ocasiões falhadas, confesso que comecei desde logo a ficar com alguma apreensão, mas ao mesmo tempo sentia-me confiante que Jesus, e os próprios jogadores não deixariam que houvesse cambalhota no resultado.
Surge então o 1-2, num lance em que Ruben Amorim não faz tudo o que pode para interceptar uma bola, e o jogador do Gil Vicente Hugo Vieira aproveita e faz um belo golo, sem qualquer hipótese para o Artur. Esperava-se agora que o Benfica não entrasse na tremideira e que se não marcásse o 1-3 ao menos mantivesse o 1-2.
Jesus lançou ainda no jogo Enzo Pérez, que veio trazer mais algum rasgo, visto que Gaitán esteve muito apagado em relação ao que já mostrou esta época, mas o Benfica não conseguia marcar, ora por demérito, ora por muito mérito do Gil e sobretudo do seu guarda-redes, Adriano.
Depois surgiu... Laionel, sim esse mesmo, o mesmo gajo que o ano passado gelou a Luz, jogando pela Académica e marcando um golo como não volta a marcar outro, fez desta vez mais um belo golo, e estabeleceu assim o empate final a 2.
Mais uma época em que não entramos a ganhar, mas menos mal, não entramos a perder. No último campeonato em que fomos campeões também empatámos em casa no 1º jogo, e desta vez o empate foi fora. Quero com isto dizer que este empate não hipoteca, obviamente, o campeonato, mas foi um falso arranque sem dúvida. Espera-se mais deste Benfica, Jardel demonstra que não pode substituir Luisão, e que Ruben Amorim tem que comer muito pão para dar a solidez que dá Maxi.
Cardozo tem que ser indiscutível.
Sobre a Arbitragem, foi uma arbitragem tranquila por parte de João Ferreira, ficando no entanto a dúvida sobre a posição de Nolito no golo do Benfica. Há quem defenda que estava fora-de-jogo, eu sinceramente posso admitir que talvez estivesse, mas acho que nestes casos o fora-de-jogo não deve ser marcado, tal como as regras da FIFA indicam, que em caso de dúvida se beneficie o atacante. Fora-de-jogo não estava de certeza o Jara quando ficou isolado em frente à baliza, mas esse foi marcado. Fica ela por ela, digamos assim.
O mês de Agosto aproxima-se do meio, e com isso ficam a faltar pouco mais de 15 dias para o encerramento do mercado de transferências, e o Benfica continua activo, agora mais na fase de emagrecer o plantel do que na fase de reforçá-lo e hoje a imprensa avança com as certezas das saídas, por empréstimo, de Roderick Miranda e Carlos Martins.
Se no caso de Roderick Miranda é compreensível e não levanta grandes questões, visto ser um jovem com valor e que precisa de jogar, já o caso do Carlos Martins faz-me um pouco mais de confusão.
O Roderick, quanto a mim, tem tudo para vir a ser um futuro grande central do Benfica e da selecção, mas para isso precisa de jogar com regularidade, para ganhar estaleca e até aumentar um pouco mais a sua massa muscular. Vai ser emprestado ao Servette, treinado pelo Benfiquista João Alves, com o pressuposto de ir jogar mais. Espero que assim seja, senão, antes preferia que ficasse no Campeonato Português e num clube que lhe "garantisse" a titularidade.
O caso de Carlos Martins é mais complicado de analisar. É um jogador que gosto, sabemos que tem as suas limitações físicas e que a carreira poderia ter sido muito mais brilhante se não fossem as consecutivas lesões, porém é um jogador que quando joga deixa tudo em campo, faz assistências e ainda tem um remate temível... só para mim isto seriam razões para ficar no plantel, a juntar-se a isto ele é ... Português, e seleccionável.
Acontece que Carlos Martins apareceu lesionado no início dos trabalhos, e com tanto (e bom) reforço para o meio-campo, perdeu um pouco o comboio para a titularidade, estando neste momento atrás dos colegas em termos de preparação e chances de lutar por um lugar no onze. O Benfica emprestando-o, acaba por reduzir a folha salarial visto que o Granada vai pagar integralmente os ordenados, e acaba por permitir ao jogador jogar com regularidade (se não forem as lesões) numa época que culmina com um Campeonato Europeu, ao qual, o Carlos concerteza quererá ser chamado.
Foi à coisa de poucos minutos, que o sorteio dos playoff da Champions League ditou que o SL Benfica irá jogar contra o FC Twente.
Após um sorteio nada favorável para a 3ª pre-eliminatória, agora também um sorteio nada favorável para o playoff.
Tal como o Trabzonspor, o Twente foi Vice-Campeão no seu País, uma equipa que era orientada pelo nosso bem conhecido Preud'Homme, que entretanto se mudou para um clube da Arábia Saudita.
O Twente, como quase todas as equipas Holandesas, dá previlégio ao futebol ofensivo e tecnicista, e esta época já ganhou, no passado dia 30 de Julho, a Supertaça Holandesa diante do Ajax por 2-1, mesmo jogando em inferioridade numérica, dado este que revela a qualidade do conjunto agora orientado por Co Adriaanse, nosso bem conhecido após a passagem que teve pelo FC Porto.
Na minha opinião, o jogador mais perigoso do Twente é o Bryan Ruiz, jogador que para mim seria o ideal substituto de Cardozo caso ele viesse a sair.
O SL Benfica está nos play-off da Liga dos Campeões após ter empatado 1-1 em Istambul, e ter por isso vencido por 3-1 no conjunto das duas mãos.
O jogo em Istambul esperava-se complicado, com os Turcos a terem que atacar para recuperar o prejuízo da 1ª mão, e jogando em casa (emprestada) num ambiente que todos anteviam temível... no entanto, o Benfica encarregou-se de facilitar a sua tarefa.
O Trabzonspor entrou com intenções de mandar no jogo, mas um Benfica com pressão muito alta rapidamente lhes tirou essa ideia. A entrada de Witsel para o meio-campo trouxe mais consistência e Aimar jogando mais avançado foi uma formiguinha incansável, quer nas tentativas de roubo de bola aos adversários, quer depois a tentar sair a jogar com os companheiros... uma exibição para mostrar àqueles que há 3 anos andam a dizer que este era um jogador acabado devido às limitações físicas.
O Benfica acabou naturalmente por marcar primeiro através de Nolito, em mais um lance de insistência individual, no qual já em desiquilíbrio consegue marcar dentro da área. Se o Trabzon já estava algo desorientado com a pressão alta do Benfica, ainda mais se desorientou, o que não impediu que num lance começado com um cruzamento vindo da esquerda, que acabou por passar por toda a defesa do Benfica, Paulo Henrique, um dos melhores do Trabzon fizesse o golo do empate. Faltavam ainda marcar 3 golos para ultrapassarem o Benfica.
O jogo foi decorrendo sempre com o Benfica por cima, e com os Turcos a darem a ideia que o abalo sofrido após o golo do Benfica, foi maior que a moral recebida pelo golo marcado. O Benfica pressionava bem, trocava bem a bola, e com as devidas limitações físicas de início de época, procurava dar um bom espectáculo. A saída de Paulo Henrique por lesão foi também mais uma machadada nos planos do Trabzon.
Nota-se um Saviola ainda longe dos seus melhores tempos, um Witsel que é reforço importantíssimo, com pujança física e óptima técnica, é difícil roubar-lhe a bola, e ela sai quase sempre redondinha dos seus pés. Nolito faz cada vez mais lembrar Simão Sabrosa, pelo seu estilo de jogo, pelas diagonais da esquerda para dentro, e nota-se que tem ADN do Barça, sempre procurando a bola, e tentando jogar bem quando a tem nos pés. Quem tem vindo a ganhar pontos na minha consideração é também Emerson, muito certinho, aventura-se pouco no ataque, mas quando o faz ... faz bem. Artur respira (e transmite) confiança.
Na segunda parte o Benfica fica a jogar contra 10, após expulsão (exagerada) do nº10 do Trabzon que deu uma cotovelada no Maxi, e abriu-lhe o sobrolho. Quanto a mim foi um lance sem maldade e o amarelo teria chegado, aliás a arbitragem foi muito fraca, embora sem influência no resultado.
No Benfica jogaram ainda Jara, que mostrou que é neste momento melhor que Saviola; Matic que demonstra ser uma peça muito válida para a equipa, e que ainda tentou oferecer um golo feito a Witsel (que chutou à trave); e jogou também Bruno César, que julgo nem chegou a tocar na bola.
Neste jogo há a lamentar, apenas, o excesso de nota artística no momento da finalização que impediu que o Benfica saísse da Turquia com um resultado bem pesado para o Trabzonspor, tantas foram as oportunidades desperdiçadas.
Resta agora esperar pelo sorteio do play-off. Udinese, Odense, Zurique, Twente ou Rubin Kazan são as hipóteses. Se pudesse escolher, escolheria o Zurique.
Após este jogo convenço-me que o Benfica do meio-campo para a frente tem um plantel que permite a Jorge Jesus fazer uma boa gestão, e não fatigar assim demasiado certos elementos, apenas na defesa as segundas escolhas parecem nitidamente mais fracas que os habituais titulares.
Soube à pouco que o Benfica resolveu emprestar o Shaffer à U. Leiria, para mim é boa notícia.
É boa notícia porque é um jogador que considero interessante, sobretudo em termos ofensivos, e que acho que poderá mostrar-se e evoluir muito mais jogando na Liga Portuguesa do que recambiando-o novamente para um qualquer clube da América do Sul. É boa notícia porque revela que provavelmente o Carole ficará no plantel, onde poderá disfrutar e aprender com a presença de Capdevila.
Quanto ao burburinho sobre a transferência do Roberto, não é nada que me surpreenda, e acredito que custe a engolir a muita gente.
O PdC que está farto de vender jogadores por balurdios mas que apresenta (quase) sempre contas negativas e aumento de passivo, veio dizer que são "milhões da treta", talvez do mesmo género dos que usou para comprar aquele puto maravilha, de seu nome Leandro Lima, que afinal não era assim tão puto nem tão maravilhoso.
O Sr. Luis Sobral, do maisfutebol, apressou-se em colocar um desce , dando a sua opinião que como sempre é bastante isenta, e digna de figurar num site de referência sobre o desporto Nacional.
Pergunto: será que Benfica clube com contas auditadas (externamente), e que necessita de responder perante a CMVM; Saragoça clube entregue a protecção judicial; fundo de investidores que comprou o jogador... resolveram envolver-se todos numa tramóia e inflaccionar um jogador ?
Por norma não ligo muito a certas e determinadas notícias que são dadas pela imprensa, nesta altura do ano, dado que os jornais precisam de vender, e já se sabe que o nome do Glorioso é o que vende mais... mas hoje apanhei um valente susto.
Imbuído do negócio Roberto, fazia a minha ronda matinal pela imprensa desportiva on-line, quando deparo n'O JOGO com a notícia que refere a possibilidade do Benfica trocar o Cardozo pelo Hugo Almeida e mais alguns milhões.
Pois bem, para mim, para isto ser bom negócio era trocar o Cardozo pelo Hugo Almeida e mais 20 a 25 milhões de Euros, e passo a explicar... assim vendia-se o Cardozo (coisa que não concordo), comprava-se outro avançado, e ainda se pagava a alguém para depois ficar com o Hugo Almeida. Hugo Almeida !? Por amor de Deus, para isso ficassem lá com o Nuno Gomes...
Acho que até os Benfiquistas que bem conheço, e que nunca morreram de amores pelo Cardozo, devem ter ficado em sobressalto ao ler esta "notícia"... eu por mim fiquei em pânico.
Numa altura em que os mais críticos já esfregavam as mãos, dada a abundância de Guarda-redes no SL Benfica, e dado o elevado investimento (8,5M€) que tinha sido feito à um ano por Roberto, e que agora arriscava-se a desvalorizar no banco, ou ser emprestado com o clube ainda a suportar importante fatia da sua folha salarial... eis que surge esta notícia.
Se tivesse esta venda, sido feita um pouco mais a Norte, concerteza não faltariam elogios à capacidade de venda e valorização de ativos do clube, no entanto, como foi feita pelo Benfica é apenas mais um negócio, mas não vou entrar por aí, porque este blog é sobre o Glorioso e para Benfiquistas, não vou deixar "raças menores" toldarem-me o discurso.
Na minha opinião, Roberto é mais um caso produzido pelas bancadas da Luz. Quantos jogadores já chegaram com credenciais, ou pelo menos esperanças de brilhar, e que devido ás coisas não começarem bem, foram rapidamente etiquetados de "cepos" pela massa Benfiquista, que lhes infernizou a vida (Inferno da Luz) até que obviamente tiveram que procurar outro rumo para a carreira, e alguns deles com bastante sucesso?
Um Guarda-redes que chegava, vindo do Saragoça onde tinha estado emprestado pelo Atlético Madrid, custando 8,5 M€, era por esta altura no ano passado o escândalo do defeso, e confesso, que eu próprio senti um calafrio quando soube, e por várias razões. A primeira das razões é que sempre fui um confesso apoiante do Quim (nunca do Moreira), e não via a baliza como prioridade de reforço da equipa campeã, muito menos via que um desconhecido (para mim) pudesse valer tanto, ocupando o posto que ocupa. Jorge Jesus tinha dito, que este seria um Guarda-redes que valeria pontos e a Nação benfiquista, ainda embuída do espírito de vitória do Campeonato, quis acreditar e começaram rapidamente a aparecer nos jornais o quanto Roberto brilhava nos treinos e depois apareceu a notícia (verdadeira ou não, não sei), que o Arsenal teria oferecido 12M€ ao Benfica pelo seu GR acabado de chegar.
"Elá" - pensei eu - se calhar o gajo é mesmo bom, ainda não chegou e já o querem comprar por mais quase 50% do que pagámos ?
Não era afinal assim tão fantástico, mas continuo a acreditar que também não é assim tão mau. Acredito piamente que ainda se vai ouvir falar muito de Roberto, um GR com excelentes reflexos, óptimo entre os postes e com grandes debilidades na saída dos mesmos. Trabalhando esse aspecto do jogo, e dada a sua idade e estampa física e acho que ainda pode vir a ser um caso sério, e acredito que o Saragoça pense da mesma forma, pois preferiu, apesar de uma época miserável dele, comprá-lo por mais 100 000€ que o Benfica tinha pago, mas asssegura os direitos do jogador, e sabe que se ele fizer uma época ao nível da última que fez naquele clube, o investimento terá retorno.
É hoje dado como certo na imprensa desportiva, que Maxi Pereira já terá aceite as condições propostas pelo SL Benfica faltando apenas assinar a renovação de contrato até 2015 (o vinculo atual terminava em 2012).
Esta notícia foi recebida com grande alegria pela minha parte, e acredito que por parte da maioria dos Benfiquistas.
O Maxi Pereira não é jogador de fintas diabólicas, nem sequer de marcar muitos golos ou fazer muitas assistências por época, é no entanto um jogador que deixa tudo em campo, que nunca vira a cara à luta e que durante a sua permanência na Luz nunca teve uma atitude que pudesse desagradar os adeptos. Numa altura do ano em que os adeptos estão ansiosos por caras novas, eu fico contente por saber que esta "cara velha" vai continuar de águia ao peito durante mais alguns anos.
Finalmente o primeiro jogo oficial da época ! Um nervoso miudinho pairava no ar antes desta partida, ainda com muitas dúvidas relativamente ao real valor do SL Benfica neste momento, e contra um adversário que podia ter sido bem mais acessível.
Os primeiros 20 minutos de jogo foram muito agradáveis, com o Benfica a entrar forte e a mostrar boas dinâmicas no ataque, e uma defesa que não comprometia, faltava um pouco de Aimar e de Enzo Pérez também, deixando assim a Gaitan e Saviola os principais destaques desta fase do jogo, e por pouco Gaitan não fez um belo golo de chapéu a aproveitar um erro do GR do Trabzonspor.
Passada esta fase inicial, o Benfica tirou um pouco o pé do acelerador, como é natural nesta fase da época e os Turcos revelaram-se sempre perigosos no contra-ataque, porém caindo várias vezes na malha do fora-de-jogo, e portanto não foi de admirar o nulo ao intervalo.
Na segunda parte o jogo foi mais aberto, com as equipas em busca do golo, e sobretudo depois da entrada de Nolito para o lugar de um apagado (e magoado) Enzo Pérez a equipa do Benfica ganhou mais dinâmica e mais acutilância, estando também associado a isto um aumento de rendimento de Aimar.
O primeiro golo oficial da época surge então por um reforço, Nolito faz um belo golo após passe de classe de Aimar, e estava desbloqueado o marcador. Após o golo do Benfica os Turcos vieram para a frente e lá atrás Luisão dava nas vistas, tal como Artur que das poucas vezes chamado a intervir esteve sempre seguro. Garay e Emerson também deram boa conta de si, e foi uma agradável surpresa a solidez defensiva demonstrada, ainda que, obviamente, com arestas por limar.
O 2º golo do Benfica é uma obra de arte de Gaitán.
Para primeiro jogo fiquei satisfeito, o ritmo não foi demasiado lento e Luisão e Maxi mostraram que mudam completamente a estrutura defensiva... para melhor.
Quanto à arbitragem, foi Suiça mas não funcionou como um relógio, foi muito fraquinha e foram roubados 2 penaltys ao Benfica... para primeiro jogo de época não está mau. Podem ler o relatório aqui.
Ora cá estamos para mais uma época desportiva, e como em todas as outas, as expectativas são altas.
Falando primeiro dos principais adversários, parece-me que o FC Porto parte como favorito, após ter sido campeão e pouco ter mudado na sua estrutura, e o Sporting CP parece-me estar a construir um bom grupo e bem liderado, vamos ver se conseguem mostrar ser uma boa equipa já neste ano, ou se será ainda uma época de maturação. Falemos agora do que interessa... o Glorioso.
No arranque para esta época, infelizmente não tive a oportunidade de acompanhar os primeiros 3 ou 4 jogos da pré-temporada, no entanto parece-me que o SL Benfica tem muitas e boas soluções do meio-campo para a frente, e também na baliza, no entanto a defesa é outra questão.
A saída do Coentrão concerteza que irá fazer mossa, tinha sido um jogador fundamental nas últimas épocas não só pela sua qualidade mas também pela alma que punha no jogo, no entanto acredito que com Capdevila e Emerson também não será por aí que vão surgir os maiores problemas.
O que mais me preocupa neste momento é a situação do Luisão, que mais uma vez volta a ser falado como podendo estar de saída da Luz. Sinceramente não acredito que tal se venha a concretizar, porém a tornar-se realidade, será complicado colmatar essa baixa, visto que não está em causa apenas a qualidade do jogador mas também o peso que tem na equipa, e segundo dizem no balneário.
Gostava também de ter visto o Benfica a assegurar um suplente à medida do Cardozo, um verdadeiro ponta-de-lança de área, pois avançados móveis temos bastantes e de qualidade, mas até dia 31 de Agosto, tudo é possível.