No onze inicial Jorge Jesus não provocou grandes surpresas, talvez a maior tenha sido a inclusão de Rodrigo no onze, deixando Cardozo no banco, ele que marcou sempre que o Benfica jogou em Terras de Sua Majestade.
O jogo não podia ter começado melhor, com o Benfica pressionante, destemido e sem ir a Old Trafford procurando apenas um pontinho, e esta pressão e atitude deu frutos logo aos 3 minutos, quando numa bola recuperada ainda no meio campo defensivo do Man Utd, deu azo a um contra-ataque rápido do Benfica, onde participaram Bruno César, Witsel e Gaitán, e este último cruza dentro da área, vindo da direita para Rodrigo, no entanto Jones, defesa-central do Man Utd empurrou a bola para a baliza, estava feito o 0-1.
O Manchester, obviamente, como grande equipa que é, procurou reagir de imediato, mas um Benfica muito personalizado nunca deu azo a grandes veleidades por parte da equipa adversária, a excepção foi num cruzamento vindo de Nani, do lado esquerdo, que encontra Berbatov na área, em posição irregular que o fiscal não assinala e estava feito o empate. Antes disto já Bruno César tinha chutado muito perto da trave de De Gea.
Antes do intervalo, nota também para uma tremenda defesa de Artur, que mais uma vez esteve em grande nível sempre que foi chamado a intervir.
Aos 58 minutos aconteceu o pior no jogo para o Benfica, com a lesão de Luisão, que pode deixá-lo fora do Derby, e que deixou assim a equipa sem o seu melhor defesa, e sem o tão importante capitão. Entrou Miguel Vitor, e passados 2 minutos o Benfica sofre o 2-1. Não imputo aqui as culpas ao Miguel Vitor, mas a verdade é que já com o Basileia, 1 minuto após a sua entrada o Benfica sofre golos, são coincidências nada agradáveis para o jogador, calculo eu, embora quanto a mim o pior elemento da defesa, mais uma vez tenha sido o letárgico Emerson.
A verdade é que o SL Benfica não se atemorizou, e mesmo com a reviravolta no resultado por parte do United, procurou sempre atingir o seu objectivo mínimo, pontuar, e garantir assim desde já o apuramento para a próxima fase.
Em desvantagem, o Benfica não se encolheu, pelo contrário, arregaçou as mangas e só foi necessário esperar dois minutos para o empate. Má colocação do esférico em campo por parte do guarda-redes adversário, pressão alta, Bruno César insiste e, no coração da área, surge Pablo Aimar. Estava restabelecida a igualdade. Ao cair do pano, excelente oportunidade de golo para o Benfica, com Rodrigo, em lance individual, a rematar bem pertinho do poste... que pena!
Até ao apito final, muita emoção e incerteza no resultado. O Benfica regressa a Lisboa com o apuramento garantido e o respectivo 1.º lugar do Grupo C. A 6.ª e última ronda está agendada para o dia 7 de Dezembro, no Estádio da Luz, com os “encarnados” a receberem o Otelul Galati.
A arbitragem, que até esteve em bom plano, acaba por ficar manchada ao ter influência no jogo, devido ao primeiro golo do Manchester ser validado, apesar de ser obtido em posição de fora de jogo.
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