Bailinho do Nevoeiro, é assim que descrevo a exibição do Benfica ontem na Madeira.
Em mais uma das situações, que só acontecem na nossa Liga e em Ligas do 3º Mundo, jogou-se ontem o Nacional vs Benfica, por volta das 20:45 na Choupana. Ora, como toda a gente sabe, a Choupana devido à sua localização geográfica é pródiga em nevoeiros, e condições meteorológicas adversas durante a noite, até mesmo nos meses de Verão, mas devido aos interesses televisivos a Liga prefere arriscar... a que não haja jogo. Mas ontem houve, com duas pausas mas houve.
Começo por dizer que o Nacional foi melhor até à 1ª pausa do jogo, que se registou por volta dos 15 minutos da partida, com Artur a responder muito bem, mais uma vez, às investidas de Mateus que deu algumas dores de cabeça a Jardel e Emerson.
Ainda com muito nevoeiro, Cardozo inaugura o marcador para o Benfica numa altura em que se calhar o Nacional até estava por cima, mas Tacuara é assim, é odiado mas marca golos que se farta e deu a tranquilidade necessária ao Benfica, e a partir daqui, e embora tenha jogado bem, o Nacional raramente foi perigoso.
O golo fez com que a marcação cerradíssima de Luis Alberto a Aimar tivesse que ser desfeita e aí o Benfica começou a jogar melhor, quer por Aimar ter mais espaço, quer por permitir que o próprio Witsel fosse aparecendo, num jogo em que Nolito pouco se viu... também por causa do nevoeiro.
Na 2ª parte, Jorge Jesus lança Bruno César ao intervalo deixando nas cabines precisamente Nolito, e Bruno César não se fez rogado e aproveitou a ocasião para dizer presente, fazendo um óptimo jogo que culminou com um golo, mas já lá vamos.
O Nacional voltou a entrar bem na 2ª parte, numa fase em que o jogo começava a ter alguns cartões, graças ao critério fácil de Artur Soares Dias ara mostrar cartões, não sendo por isso surpresa a expulsão de João Aurélio aos 62 minutos (acumulação de amarelos), num lance em que Felipe podia muito bem ter visto o vermelho sobre uma entrada assassina sobre Witsel, ou pelo menos o amarelo.
A partir daqui o Benfica controlou o jogo, embora o Nacional tenha sempre tentado fazer o empate, o Benfica fez entrar Enzo Péres para o lugar de Gaitán, e o Argentino voltou a mostrar bons apontamentos, já Ruben Amorim que entrou para o lugar de Aimar, que saiu muito desgastado, pouco tempo teve para mostrar.
Quase no final da partida, e após uma defesa de Artur que lança rápido o contra-ataque, Bruno César apanha a bola ainda no meio-campo do Benfica e arranca, com preciosa ajuda de Cardozo que move um dos defesas para a faixa, e só pára à entrada do Nacional quando remata forte e colocado para o 0-2. Estava decidido o jogo, e era o segundo (belo) golo de Bruno César na Liga.
Num jogo que foi relativamente fácil, considero que a arbitragem esteve em bom plano, excepto no aspecto disciplinar, em que mostrou amarelos desnecessários, e ficou no entanto por ser expulso Felipe que agrediu 2 vezes barbaramente Witsel.
Aqui irei de uma forma mais ou menos actualizada, expressar as minhas opiniões sobre o SL Benfica nesta temporada 2011 / 2012
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Força Ricardo Gomes
O antigo central internacional Brasileiro Ricardo Gomes, que teve 2 passagens pelo SL Benfica (88-91 e 95/96), sofreu ontem um AVC durante um jogo do Vasco, a equipa que treina no momento.
Não quis deixar passar em claro esta situação, e ficam aqui os desejos de melhoras e rápida recuperação.
Não quis deixar passar em claro esta situação, e ficam aqui os desejos de melhoras e rápida recuperação.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Champions League
Acabou há instantes o sorteio da Champions League para o Benfica.
Calhou-nos em sorte, o Manchester United, o Basileia e o Otelul da Roménia. Penso que é um grupo que nos dá todas as possibilidades de passarmos, e até mesmo em 1º lugar do grupo, pois já não seria a primeira vez que eleminávamos os Manchester United na fase de grupos.
Carrega Benfica !
Calhou-nos em sorte, o Manchester United, o Basileia e o Otelul da Roménia. Penso que é um grupo que nos dá todas as possibilidades de passarmos, e até mesmo em 1º lugar do grupo, pois já não seria a primeira vez que eleminávamos os Manchester United na fase de grupos.
Carrega Benfica !
SL Benfica 3 vs Twente 1
O medo não assiste a esta equipa do SL Benfica !
O Benfica enfrentava um dos jogos mais importantes da época, não tanto pelo jogo em si, mas pelo acesso que ele poderia dar à entrada na Liga dos Campeões, montra das melhores equipas da Europa e claro, ao encaixe financeiro que ela permite, cerca de 7 milhões de Euro apenas pela entrada na competição.
O Benfica vinha com uma ténue vantagem, devido aos golos marcados fora na 1ª mão, e podia-se pensar que a equipa iria tentar defender essa vantagem, jogando para o empate e não arriscando muito... nada disso !
O Benfica entrou mandão, com vontade de marcar, e sem medos do fulgor atacante de uma equipa que neste momento é 100% vitoriosa no seu País, liderando o Campeonato e tendo já ganho a Super Taça ao Ajax. Foi a maneira mais correcta de abordar o jogo.
Com Witsel de volta à titularidade, por troca com Saviola, voltámos a ver um Cardozo mais sozinho na frente , mas um Aimar mais adiantado, Aimar que está numa forma impressionante, e como diria Maradona, vale apena pagar bilhete para ver jogar o Mago Benfiquista. Em relação ao jogo com o Feirense, jogou também Emerson no lugar de Capdevilla, e que belo jogo fez Emerson, primeiro secando por completo Bryan Ruiz, o jogador mais perigoso do Twente, e depois da equipa em vantagem, atrevendo-se em boas incursões ofensivas.
A primeira parte foi um banho de bola, com o Benfica a efectuar 15 remates, e o Twente apenas 1 que pouco perigo levou à baliza, mas foi neste período que se voltaram a registar muitos falhanços em lances de golo nítido, e uma tentativa de por vezes abrilhantar em demasia as jogadas, perdendo o discernimento e a procura do golo, coisa que em certos jogos pode vir a ser fatal... o Benfica não pode falhar tanto !
Ao intervalo o marcador era injusto, revelava um 0-0 e confesso que me preocupava que na 2ª parte o caudal ofensivo pudesse ser menor, e bastava um golo ao Twente para passar. Bem sei que eles estavam bem mais longe desse golo, do que o Benfica, mas no futebol já vi de tudo!
A segunda parte trouxe os golos ao jogo, e logo a abrir, aos 47 minutos, Witsel marca um golo acrobático, na sequência de um toque de cabeça já dentro da área, feito por Luisão, após marcação de um livre ganho por Oscar Cardozo. Este foi o golo da tranquilidade, os Holandeses perderam ânimo e o Benfica percebeu que além de jogar bonito consegue marcar golos, e foi com toda a naturalidade que aos 60 minutos tenha sido a vez de Luisão marcar um golo de cabeça, após canto ao primeiro poste batido por Aimar.
Podia-se agora pensar, que com o Twente a precisar de fazer 2 golos para levar o jogo para prolongamento e 3 para ganhar, que o Benfica iria acalmar, mas não, continuou com o pé no fundo e acabou por chegar ao 3-0 num lance que um grande passe de Cardozo isola Witsel que corre para a baliza e bisa na partida, decorria o minuto 66.
A partir daqui o Benfica entrou um pouco mais em descompressão, como seria normal dado o resultado e também a intensidade que era impossível manter durante os 90 minutos, e JJ aproveitou para substituições.
Sairam Gaitán (um pouco mais apagado que os colegas), Nolito (desta vez sem marcar, mas não por falta de oportunidades) e Cardozo (não marcando fez um grande jogo ainda assim) e entraram Bruno César, Matic e Saviola... que de resto pouco mostraram porque a equipa já estava em descompressão.
Artur, sempre que chamado, e foram poucas as vezes, mostrou sempre grande categoria, ficando na retina um lance de golo de Bryan Ruiz que Artur tira com uma defesa magnífica. Só não conseguiu defender o cabeceamento do costa-riquenho que aos 85 minutos faz o golo de honra para o Twente.
Foi um belo jogo na Luz, tive pena de não ter ido, quando esteve nos meus planos ir, mas enfim.
Uma nota para arbitragem, que num jogo em que os jogadores também facilitaram, esteve quase sempre bem. Como ponto negativo, um penalty por assinalar a favor do Benfica, por mão na bola dentro da área do Twente. Pode agora parecer um erro de menor importância dado o resultado, mas noutra circunstância podia ter sido factor decisivo.
O Benfica enfrentava um dos jogos mais importantes da época, não tanto pelo jogo em si, mas pelo acesso que ele poderia dar à entrada na Liga dos Campeões, montra das melhores equipas da Europa e claro, ao encaixe financeiro que ela permite, cerca de 7 milhões de Euro apenas pela entrada na competição.
O Benfica vinha com uma ténue vantagem, devido aos golos marcados fora na 1ª mão, e podia-se pensar que a equipa iria tentar defender essa vantagem, jogando para o empate e não arriscando muito... nada disso !
O Benfica entrou mandão, com vontade de marcar, e sem medos do fulgor atacante de uma equipa que neste momento é 100% vitoriosa no seu País, liderando o Campeonato e tendo já ganho a Super Taça ao Ajax. Foi a maneira mais correcta de abordar o jogo.
Com Witsel de volta à titularidade, por troca com Saviola, voltámos a ver um Cardozo mais sozinho na frente , mas um Aimar mais adiantado, Aimar que está numa forma impressionante, e como diria Maradona, vale apena pagar bilhete para ver jogar o Mago Benfiquista. Em relação ao jogo com o Feirense, jogou também Emerson no lugar de Capdevilla, e que belo jogo fez Emerson, primeiro secando por completo Bryan Ruiz, o jogador mais perigoso do Twente, e depois da equipa em vantagem, atrevendo-se em boas incursões ofensivas.
A primeira parte foi um banho de bola, com o Benfica a efectuar 15 remates, e o Twente apenas 1 que pouco perigo levou à baliza, mas foi neste período que se voltaram a registar muitos falhanços em lances de golo nítido, e uma tentativa de por vezes abrilhantar em demasia as jogadas, perdendo o discernimento e a procura do golo, coisa que em certos jogos pode vir a ser fatal... o Benfica não pode falhar tanto !
Ao intervalo o marcador era injusto, revelava um 0-0 e confesso que me preocupava que na 2ª parte o caudal ofensivo pudesse ser menor, e bastava um golo ao Twente para passar. Bem sei que eles estavam bem mais longe desse golo, do que o Benfica, mas no futebol já vi de tudo!
A segunda parte trouxe os golos ao jogo, e logo a abrir, aos 47 minutos, Witsel marca um golo acrobático, na sequência de um toque de cabeça já dentro da área, feito por Luisão, após marcação de um livre ganho por Oscar Cardozo. Este foi o golo da tranquilidade, os Holandeses perderam ânimo e o Benfica percebeu que além de jogar bonito consegue marcar golos, e foi com toda a naturalidade que aos 60 minutos tenha sido a vez de Luisão marcar um golo de cabeça, após canto ao primeiro poste batido por Aimar.
Podia-se agora pensar, que com o Twente a precisar de fazer 2 golos para levar o jogo para prolongamento e 3 para ganhar, que o Benfica iria acalmar, mas não, continuou com o pé no fundo e acabou por chegar ao 3-0 num lance que um grande passe de Cardozo isola Witsel que corre para a baliza e bisa na partida, decorria o minuto 66.
A partir daqui o Benfica entrou um pouco mais em descompressão, como seria normal dado o resultado e também a intensidade que era impossível manter durante os 90 minutos, e JJ aproveitou para substituições.
Sairam Gaitán (um pouco mais apagado que os colegas), Nolito (desta vez sem marcar, mas não por falta de oportunidades) e Cardozo (não marcando fez um grande jogo ainda assim) e entraram Bruno César, Matic e Saviola... que de resto pouco mostraram porque a equipa já estava em descompressão.
Artur, sempre que chamado, e foram poucas as vezes, mostrou sempre grande categoria, ficando na retina um lance de golo de Bryan Ruiz que Artur tira com uma defesa magnífica. Só não conseguiu defender o cabeceamento do costa-riquenho que aos 85 minutos faz o golo de honra para o Twente.
Foi um belo jogo na Luz, tive pena de não ter ido, quando esteve nos meus planos ir, mas enfim.
Uma nota para arbitragem, que num jogo em que os jogadores também facilitaram, esteve quase sempre bem. Como ponto negativo, um penalty por assinalar a favor do Benfica, por mão na bola dentro da área do Twente. Pode agora parecer um erro de menor importância dado o resultado, mas noutra circunstância podia ter sido factor decisivo.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
SL Benfica 3 vs Feirense 1
Ufa ! 1º Jogo da Liga no Estádio da Luz, e há 2ª jornada primeira vitória !
O jogo começou em ritmo alto, como tem sido apanágio dos jogos do SL Benfica, e bem cedo, aos 14 minutos o suspeito do costume faz o golo, Nolito, pois está claro, que assim igualou Eusébio ao marcar na sua época de estreia em 5 jogos consecutivos. Houve um lançamento de linha lateral, Maxi executou-o, já dentro da área Oscar Cardozo deu um toque de cabeça e apareceu Nolito na cara do golo, e não facilitou.
Fez bem, em não facilitar, pena foi que a seguir toda a equipa não tenha seguido o seu exemplo, porque numa primeira parte de sentido único em direcção à baliza de Paulo Lopes, que fez belas defesas, os avançados do Benfica deveriam ter estado mais acertados e construído um resultado mais seguro ainda na 1ª parte, não obstante o poste também ter tirado um golo a Gaitán.
Na 2ª parte, como seria de esperar, o jogo mudou-se. A equipa do Feirense começou a acreditar que poderia fazer qualquer coisa e atirou-se para a frente no jogo, e acabou por chegar ao golo por intermédio de Rabiola, num excelente movimento de cabeçeamento, à passagem do minuto 53. Voltavam os "fantasmas" da 1ª jornada ...
Nesta altura o Feirense ganhou alguma moral, e tentou importunar o Benfica, mas esteve lá sempre Artur para o que desse viesse, neste que foi o jogo de estreia (mediana) de Capdevilla.
Oscar Cardozo, já ouvia alguns assobios na Luz, mesmo tendo marcado em Twente um golo importantíssimo, e tendo assistiado Nolito para o 1º golo da noite, quando, após jogada de insistência de Maxi pela direita, aparece depois o próprio Cardozo para dar a estocada final para a baliza. Não festejou, e percebo-o perfeitamente, só não percebo o meus companheiros adeptos Benfiquistas...
Houve tempo para entrada de Bruno César e Enzo Perez, e o "bombardeiro" brasileiro acabou mesmo por fazer o 3-1 final numa jogada onde passa por 3 adversários e remata cruzado, à entrada da área, sem hipótese para Paulo Lopes.
Neste jogo gostei particularmente de observar a melhoria de desempenho de Maxi, o faro de golo de Nolito, a utilidade de Cardozo, e todo o brilhantismo de Aimar. Não gostei de ver os jogadores do Benfica usarem, em determinadas situações, os braços em situações que algumas seriam evitáveis.
Quanto à arbitragem, em termos disciplinares não há muito a dizer, poderia ter dado um amarelo a Javi num desses lances de uso dos braços, podia ter marcado penalty sobre Nolito que é puxado na área do Feirense pela camisola, tal como poderia ter marcado um outro num lance em que também há contacto entre Javi Garcia e um jogador do Feirense. Ficou também muito mal assinalado um fora-de-jogo em lance que Saviola se desmarcava isolado para a área do Feirense.
O jogo começou em ritmo alto, como tem sido apanágio dos jogos do SL Benfica, e bem cedo, aos 14 minutos o suspeito do costume faz o golo, Nolito, pois está claro, que assim igualou Eusébio ao marcar na sua época de estreia em 5 jogos consecutivos. Houve um lançamento de linha lateral, Maxi executou-o, já dentro da área Oscar Cardozo deu um toque de cabeça e apareceu Nolito na cara do golo, e não facilitou.
Fez bem, em não facilitar, pena foi que a seguir toda a equipa não tenha seguido o seu exemplo, porque numa primeira parte de sentido único em direcção à baliza de Paulo Lopes, que fez belas defesas, os avançados do Benfica deveriam ter estado mais acertados e construído um resultado mais seguro ainda na 1ª parte, não obstante o poste também ter tirado um golo a Gaitán.
Na 2ª parte, como seria de esperar, o jogo mudou-se. A equipa do Feirense começou a acreditar que poderia fazer qualquer coisa e atirou-se para a frente no jogo, e acabou por chegar ao golo por intermédio de Rabiola, num excelente movimento de cabeçeamento, à passagem do minuto 53. Voltavam os "fantasmas" da 1ª jornada ...
Nesta altura o Feirense ganhou alguma moral, e tentou importunar o Benfica, mas esteve lá sempre Artur para o que desse viesse, neste que foi o jogo de estreia (mediana) de Capdevilla.
Oscar Cardozo, já ouvia alguns assobios na Luz, mesmo tendo marcado em Twente um golo importantíssimo, e tendo assistiado Nolito para o 1º golo da noite, quando, após jogada de insistência de Maxi pela direita, aparece depois o próprio Cardozo para dar a estocada final para a baliza. Não festejou, e percebo-o perfeitamente, só não percebo o meus companheiros adeptos Benfiquistas...
Houve tempo para entrada de Bruno César e Enzo Perez, e o "bombardeiro" brasileiro acabou mesmo por fazer o 3-1 final numa jogada onde passa por 3 adversários e remata cruzado, à entrada da área, sem hipótese para Paulo Lopes.
Neste jogo gostei particularmente de observar a melhoria de desempenho de Maxi, o faro de golo de Nolito, a utilidade de Cardozo, e todo o brilhantismo de Aimar. Não gostei de ver os jogadores do Benfica usarem, em determinadas situações, os braços em situações que algumas seriam evitáveis.
Quanto à arbitragem, em termos disciplinares não há muito a dizer, poderia ter dado um amarelo a Javi num desses lances de uso dos braços, podia ter marcado penalty sobre Nolito que é puxado na área do Feirense pela camisola, tal como poderia ter marcado um outro num lance em que também há contacto entre Javi Garcia e um jogador do Feirense. Ficou também muito mal assinalado um fora-de-jogo em lance que Saviola se desmarcava isolado para a área do Feirense.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
FC Twente 2 vs SL Benfica 2
Jogou-se ontem a 1ª mão do playoff de acesso à Liga dos Campeões, acesso esse, que por si só garante algo como 7,2 M€ ao clube.
O Twente jogava em casa e era uma equipa para a qual se deviam ter alguns cuidados, como todas as equipas Holandesas têm bom toque de bola, boa técnica e grande predisposição atacante, e seria de esperar que no seu relvado quisessem resolver já a eleminatória. Há também que não esquecer, que o Twente trazia 3 jogos oficiais e outras tantas vitórias, uma delas que lhe valeu a Super Taça Holandesa frente ao Ajax.
O jogo começou em grande ritmo, e com as ocasiões quase sempre a surgirem aos pares, tal o equilíbrio, porém é o Twente quem marca primeiro, e o Benfica volta a sofrer, como em Barcelos, um golo de fora da área , um belo golo, mas em que a defesa poderia ter feito mais pressionando com mais afinco.
1-0 e começa-se a pensar no facto do Benfica há vários anos não ganhar na Holanda, mas claro o optimismo relembra também que há vários anos que o Benfica não perde com equipas Holandesas... carrega Benfica !
O jogo seguiu o seu ritmo frenético, e claro, quem sabe marcar golos ?! Oscar Cardozo ! De regresso à titularidade, apanha a bola no início do meio campo adversário, começa a olhar para a baliza, dá mais uns passos e pensa "é já daqui"... e foi mesmo, remate com potência mas sobretudo colocação e estava feito o empate !
O que é que estava a faltar aqui ? Claro, o golo que já vem sendo praxe, marcado pelo Nolito... e esse surgiu por volta dos 38 minutos, culminando uma jogada bonita de entendimento entre Witsel-Cardozo-Gaitán-Witsel e Nolito que finaliza. Daqui, fica além da beleza da jogada, mais uma prova da suberba qualidade de Witsel e do instinto matador de Nolito.
1-2 ao intervalo, era um resultado que dava boas perspectivas para a segunda-parte, sobretudo depois do SL Benfica ter estado a perder por 1-0. Previa-se também uma 2ª parte em que os Holandeses tudo fariam para mudar o rumo do marcador.
A 2ª parte foi jogada com o Twente a tentar atacar e marcar golo, com o Benfica fechando os espaços e quando não conseguia o "Rei" Artur estava lá para resolver, por outro lado o Benfica sobretudo no contra-golpe tentava também chegar ao 1-3.
As substituições operadas por Jorge Jesus, durante a 2ª parte, revelaram a saída de Aimar (desgastado) para a entrada de Saviola, a saída de Gaitán para a entrada de Ruben Amorim, e ainda Matic para substituir Cardozo.
Nas trocas, acho que o Benfica ficou a perder em 2 delas. Saviola fez um jogo desastroso, com imensas perdas de bola, e alguns lances que poderia ter feito golo e não fez, mas percebe-se que Aimar tinha que sair, devido a dificuldades físicas. Ruben Amorim também não fez grande jogo, vinha para estancar mais o lado direito, mas não o vi a estancar mais do que Gaitán estava a fazer, já Matic revela que é realmente uma peça muito válida neste Benfica, pois além de defender e marcar (quase) tão bem como Javi Garcia, revela depois outros argumentos em zonas mais avançadas do terreno.
O 2-2 surge numa jogada, em que Maxi, mais uma vez sobe e tenta a finta, coisa que fez "n" vezes e raramente levou sucedidas, e depois ainda não tem a frescura para voltar a recuperar o seu posto, e então o Twente ganhou a bola, lançou um contra-ataque que culminou com um cabeceamento, em falta sobre Emerson, de Bryan Ruiz... balde de água fria para Artur que defendeu sempre a vantagem, e só não conseguiu defender um lance que deveria ter sido falta para o Benfica e não golo para o Twente.
Continua com este resultado tudo em aberto, sendo que o Benfica ganha ligeira vantagem por bastar-lhe o 0-0 na Luz (resultado para o qual nem pensem jogar, senão perdem), e sobretudo porque marcou 2 golos fora.
A arbitragem foi fraca, pois ao influenciar o resultado do jogo, não marcando falta sobre Emerson e dando o golo a Bryan Ruiz, a sua nota tem de ser negativa. Volto a questionar-me o que fazem lá os palhaços dos fiscais de baliza. São mais 2 pessoas a receberem ordenado, ok.
O Twente jogava em casa e era uma equipa para a qual se deviam ter alguns cuidados, como todas as equipas Holandesas têm bom toque de bola, boa técnica e grande predisposição atacante, e seria de esperar que no seu relvado quisessem resolver já a eleminatória. Há também que não esquecer, que o Twente trazia 3 jogos oficiais e outras tantas vitórias, uma delas que lhe valeu a Super Taça Holandesa frente ao Ajax.
O jogo começou em grande ritmo, e com as ocasiões quase sempre a surgirem aos pares, tal o equilíbrio, porém é o Twente quem marca primeiro, e o Benfica volta a sofrer, como em Barcelos, um golo de fora da área , um belo golo, mas em que a defesa poderia ter feito mais pressionando com mais afinco.
1-0 e começa-se a pensar no facto do Benfica há vários anos não ganhar na Holanda, mas claro o optimismo relembra também que há vários anos que o Benfica não perde com equipas Holandesas... carrega Benfica !
O jogo seguiu o seu ritmo frenético, e claro, quem sabe marcar golos ?! Oscar Cardozo ! De regresso à titularidade, apanha a bola no início do meio campo adversário, começa a olhar para a baliza, dá mais uns passos e pensa "é já daqui"... e foi mesmo, remate com potência mas sobretudo colocação e estava feito o empate !
O que é que estava a faltar aqui ? Claro, o golo que já vem sendo praxe, marcado pelo Nolito... e esse surgiu por volta dos 38 minutos, culminando uma jogada bonita de entendimento entre Witsel-Cardozo-Gaitán-Witsel e Nolito que finaliza. Daqui, fica além da beleza da jogada, mais uma prova da suberba qualidade de Witsel e do instinto matador de Nolito.
1-2 ao intervalo, era um resultado que dava boas perspectivas para a segunda-parte, sobretudo depois do SL Benfica ter estado a perder por 1-0. Previa-se também uma 2ª parte em que os Holandeses tudo fariam para mudar o rumo do marcador.
A 2ª parte foi jogada com o Twente a tentar atacar e marcar golo, com o Benfica fechando os espaços e quando não conseguia o "Rei" Artur estava lá para resolver, por outro lado o Benfica sobretudo no contra-golpe tentava também chegar ao 1-3.
As substituições operadas por Jorge Jesus, durante a 2ª parte, revelaram a saída de Aimar (desgastado) para a entrada de Saviola, a saída de Gaitán para a entrada de Ruben Amorim, e ainda Matic para substituir Cardozo.
Nas trocas, acho que o Benfica ficou a perder em 2 delas. Saviola fez um jogo desastroso, com imensas perdas de bola, e alguns lances que poderia ter feito golo e não fez, mas percebe-se que Aimar tinha que sair, devido a dificuldades físicas. Ruben Amorim também não fez grande jogo, vinha para estancar mais o lado direito, mas não o vi a estancar mais do que Gaitán estava a fazer, já Matic revela que é realmente uma peça muito válida neste Benfica, pois além de defender e marcar (quase) tão bem como Javi Garcia, revela depois outros argumentos em zonas mais avançadas do terreno.
O 2-2 surge numa jogada, em que Maxi, mais uma vez sobe e tenta a finta, coisa que fez "n" vezes e raramente levou sucedidas, e depois ainda não tem a frescura para voltar a recuperar o seu posto, e então o Twente ganhou a bola, lançou um contra-ataque que culminou com um cabeceamento, em falta sobre Emerson, de Bryan Ruiz... balde de água fria para Artur que defendeu sempre a vantagem, e só não conseguiu defender um lance que deveria ter sido falta para o Benfica e não golo para o Twente.
Continua com este resultado tudo em aberto, sendo que o Benfica ganha ligeira vantagem por bastar-lhe o 0-0 na Luz (resultado para o qual nem pensem jogar, senão perdem), e sobretudo porque marcou 2 golos fora.
A arbitragem foi fraca, pois ao influenciar o resultado do jogo, não marcando falta sobre Emerson e dando o golo a Bryan Ruiz, a sua nota tem de ser negativa. Volto a questionar-me o que fazem lá os palhaços dos fiscais de baliza. São mais 2 pessoas a receberem ordenado, ok.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Gil Vicente 2 vs SL Benfica 2
Depois de meses de angústia, sem um joguinho (oficial) do Benfica para ver, a pré-eliminatória da Champions veio curar um pouco essa "ressaca", mas é pelo início do Campeonato que qualquer adepto espera, e eu não fujo à regra.
O Benfica tinha uma deslocação a Barcelos, contra o Gil Vicente, uma equipa que no seu estádio nunca é fácil e que acabada de ser promovida (foi campeã da Liga Orangina) queria dar um bom espectáculo perante os seus adeptos.
O Benfica teve o seguinte primeiro 11 da Liga : Artur Moraes, Ruben Amorim, Jardel, Garay, Emerson, Javi Garcia, Gaitán e Nolito, Aimar, Saviola e Jara. Destacava-se aqui a ausência de Cardozo, jogador "odiado" por tantos Benfiquistas, mas que eu tanto aprecio... é a minha mania de gostar de jogadores que no lugar deles não inventam e marcam (muitos) golos. Faltava também Luisão, mas esse já se sabia, vinha castigado desde a época transacta.
O jogo começou com um ritmo bem interessante, com um Benfica mais ofensivo, e bastante perdulário, com Jara sobretudo a falhar alguns lances impressionantemente, mas o que se via era bonito, futebol ofensivo, embora faltasse ali a pressão alta que já vi no jogo com o Trabzonspor.
O Benfica chega assim com alguma naturalidade à vantagem, e Artur raramente é importunado, e quando o é revela sempre frieza e segurança. Surge entretanto o 0-2, numa bela jogada entre Saviola e Jara, que Saviola concretiza e pensa-se que o jogo poderá estar resolvido, e a malapata da 1ª jornada poderá estar a ser quebrada, no entanto e quando vejo Aimar a ficar nos balneários ao intervalo, e quando vejo a atitude da equipa na 2ª parte, e somando a isso as ocasiões falhadas, confesso que comecei desde logo a ficar com alguma apreensão, mas ao mesmo tempo sentia-me confiante que Jesus, e os próprios jogadores não deixariam que houvesse cambalhota no resultado.
Surge então o 1-2, num lance em que Ruben Amorim não faz tudo o que pode para interceptar uma bola, e o jogador do Gil Vicente Hugo Vieira aproveita e faz um belo golo, sem qualquer hipótese para o Artur. Esperava-se agora que o Benfica não entrasse na tremideira e que se não marcásse o 1-3 ao menos mantivesse o 1-2.
Jesus lançou ainda no jogo Enzo Pérez, que veio trazer mais algum rasgo, visto que Gaitán esteve muito apagado em relação ao que já mostrou esta época, mas o Benfica não conseguia marcar, ora por demérito, ora por muito mérito do Gil e sobretudo do seu guarda-redes, Adriano.
Depois surgiu... Laionel, sim esse mesmo, o mesmo gajo que o ano passado gelou a Luz, jogando pela Académica e marcando um golo como não volta a marcar outro, fez desta vez mais um belo golo, e estabeleceu assim o empate final a 2.
Mais uma época em que não entramos a ganhar, mas menos mal, não entramos a perder. No último campeonato em que fomos campeões também empatámos em casa no 1º jogo, e desta vez o empate foi fora. Quero com isto dizer que este empate não hipoteca, obviamente, o campeonato, mas foi um falso arranque sem dúvida. Espera-se mais deste Benfica, Jardel demonstra que não pode substituir Luisão, e que Ruben Amorim tem que comer muito pão para dar a solidez que dá Maxi.
Cardozo tem que ser indiscutível.
Sobre a Arbitragem, foi uma arbitragem tranquila por parte de João Ferreira, ficando no entanto a dúvida sobre a posição de Nolito no golo do Benfica. Há quem defenda que estava fora-de-jogo, eu sinceramente posso admitir que talvez estivesse, mas acho que nestes casos o fora-de-jogo não deve ser marcado, tal como as regras da FIFA indicam, que em caso de dúvida se beneficie o atacante. Fora-de-jogo não estava de certeza o Jara quando ficou isolado em frente à baliza, mas esse foi marcado. Fica ela por ela, digamos assim.
O Benfica tinha uma deslocação a Barcelos, contra o Gil Vicente, uma equipa que no seu estádio nunca é fácil e que acabada de ser promovida (foi campeã da Liga Orangina) queria dar um bom espectáculo perante os seus adeptos.
O Benfica teve o seguinte primeiro 11 da Liga : Artur Moraes, Ruben Amorim, Jardel, Garay, Emerson, Javi Garcia, Gaitán e Nolito, Aimar, Saviola e Jara. Destacava-se aqui a ausência de Cardozo, jogador "odiado" por tantos Benfiquistas, mas que eu tanto aprecio... é a minha mania de gostar de jogadores que no lugar deles não inventam e marcam (muitos) golos. Faltava também Luisão, mas esse já se sabia, vinha castigado desde a época transacta.
O jogo começou com um ritmo bem interessante, com um Benfica mais ofensivo, e bastante perdulário, com Jara sobretudo a falhar alguns lances impressionantemente, mas o que se via era bonito, futebol ofensivo, embora faltasse ali a pressão alta que já vi no jogo com o Trabzonspor.
O Benfica chega assim com alguma naturalidade à vantagem, e Artur raramente é importunado, e quando o é revela sempre frieza e segurança. Surge entretanto o 0-2, numa bela jogada entre Saviola e Jara, que Saviola concretiza e pensa-se que o jogo poderá estar resolvido, e a malapata da 1ª jornada poderá estar a ser quebrada, no entanto e quando vejo Aimar a ficar nos balneários ao intervalo, e quando vejo a atitude da equipa na 2ª parte, e somando a isso as ocasiões falhadas, confesso que comecei desde logo a ficar com alguma apreensão, mas ao mesmo tempo sentia-me confiante que Jesus, e os próprios jogadores não deixariam que houvesse cambalhota no resultado.
Surge então o 1-2, num lance em que Ruben Amorim não faz tudo o que pode para interceptar uma bola, e o jogador do Gil Vicente Hugo Vieira aproveita e faz um belo golo, sem qualquer hipótese para o Artur. Esperava-se agora que o Benfica não entrasse na tremideira e que se não marcásse o 1-3 ao menos mantivesse o 1-2.
Jesus lançou ainda no jogo Enzo Pérez, que veio trazer mais algum rasgo, visto que Gaitán esteve muito apagado em relação ao que já mostrou esta época, mas o Benfica não conseguia marcar, ora por demérito, ora por muito mérito do Gil e sobretudo do seu guarda-redes, Adriano.
Depois surgiu... Laionel, sim esse mesmo, o mesmo gajo que o ano passado gelou a Luz, jogando pela Académica e marcando um golo como não volta a marcar outro, fez desta vez mais um belo golo, e estabeleceu assim o empate final a 2.
Mais uma época em que não entramos a ganhar, mas menos mal, não entramos a perder. No último campeonato em que fomos campeões também empatámos em casa no 1º jogo, e desta vez o empate foi fora. Quero com isto dizer que este empate não hipoteca, obviamente, o campeonato, mas foi um falso arranque sem dúvida. Espera-se mais deste Benfica, Jardel demonstra que não pode substituir Luisão, e que Ruben Amorim tem que comer muito pão para dar a solidez que dá Maxi.
Cardozo tem que ser indiscutível.
Sobre a Arbitragem, foi uma arbitragem tranquila por parte de João Ferreira, ficando no entanto a dúvida sobre a posição de Nolito no golo do Benfica. Há quem defenda que estava fora-de-jogo, eu sinceramente posso admitir que talvez estivesse, mas acho que nestes casos o fora-de-jogo não deve ser marcado, tal como as regras da FIFA indicam, que em caso de dúvida se beneficie o atacante. Fora-de-jogo não estava de certeza o Jara quando ficou isolado em frente à baliza, mas esse foi marcado. Fica ela por ela, digamos assim.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Roderick e Carlos Martins emprestados
O mês de Agosto aproxima-se do meio, e com isso ficam a faltar pouco mais de 15 dias para o encerramento do mercado de transferências, e o Benfica continua activo, agora mais na fase de emagrecer o plantel do que na fase de reforçá-lo e hoje a imprensa avança com as certezas das saídas, por empréstimo, de Roderick Miranda e Carlos Martins.
Se no caso de Roderick Miranda é compreensível e não levanta grandes questões, visto ser um jovem com valor e que precisa de jogar, já o caso do Carlos Martins faz-me um pouco mais de confusão.
O Roderick, quanto a mim, tem tudo para vir a ser um futuro grande central do Benfica e da selecção, mas para isso precisa de jogar com regularidade, para ganhar estaleca e até aumentar um pouco mais a sua massa muscular. Vai ser emprestado ao Servette, treinado pelo Benfiquista João Alves, com o pressuposto de ir jogar mais. Espero que assim seja, senão, antes preferia que ficasse no Campeonato Português e num clube que lhe "garantisse" a titularidade.
O caso de Carlos Martins é mais complicado de analisar. É um jogador que gosto, sabemos que tem as suas limitações físicas e que a carreira poderia ter sido muito mais brilhante se não fossem as consecutivas lesões, porém é um jogador que quando joga deixa tudo em campo, faz assistências e ainda tem um remate temível... só para mim isto seriam razões para ficar no plantel, a juntar-se a isto ele é ... Português, e seleccionável.
Acontece que Carlos Martins apareceu lesionado no início dos trabalhos, e com tanto (e bom) reforço para o meio-campo, perdeu um pouco o comboio para a titularidade, estando neste momento atrás dos colegas em termos de preparação e chances de lutar por um lugar no onze. O Benfica emprestando-o, acaba por reduzir a folha salarial visto que o Granada vai pagar integralmente os ordenados, e acaba por permitir ao jogador jogar com regularidade (se não forem as lesões) numa época que culmina com um Campeonato Europeu, ao qual, o Carlos concerteza quererá ser chamado.
Desejo a ambos toda a sorte. Merecem-na.
Se no caso de Roderick Miranda é compreensível e não levanta grandes questões, visto ser um jovem com valor e que precisa de jogar, já o caso do Carlos Martins faz-me um pouco mais de confusão.
O Roderick, quanto a mim, tem tudo para vir a ser um futuro grande central do Benfica e da selecção, mas para isso precisa de jogar com regularidade, para ganhar estaleca e até aumentar um pouco mais a sua massa muscular. Vai ser emprestado ao Servette, treinado pelo Benfiquista João Alves, com o pressuposto de ir jogar mais. Espero que assim seja, senão, antes preferia que ficasse no Campeonato Português e num clube que lhe "garantisse" a titularidade.
O caso de Carlos Martins é mais complicado de analisar. É um jogador que gosto, sabemos que tem as suas limitações físicas e que a carreira poderia ter sido muito mais brilhante se não fossem as consecutivas lesões, porém é um jogador que quando joga deixa tudo em campo, faz assistências e ainda tem um remate temível... só para mim isto seriam razões para ficar no plantel, a juntar-se a isto ele é ... Português, e seleccionável.
Acontece que Carlos Martins apareceu lesionado no início dos trabalhos, e com tanto (e bom) reforço para o meio-campo, perdeu um pouco o comboio para a titularidade, estando neste momento atrás dos colegas em termos de preparação e chances de lutar por um lugar no onze. O Benfica emprestando-o, acaba por reduzir a folha salarial visto que o Granada vai pagar integralmente os ordenados, e acaba por permitir ao jogador jogar com regularidade (se não forem as lesões) numa época que culmina com um Campeonato Europeu, ao qual, o Carlos concerteza quererá ser chamado.
Desejo a ambos toda a sorte. Merecem-na.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
FC Twente no caminho do SL Benfica
Foi à coisa de poucos minutos, que o sorteio dos playoff da Champions League ditou que o SL Benfica irá jogar contra o FC Twente.
Após um sorteio nada favorável para a 3ª pre-eliminatória, agora também um sorteio nada favorável para o playoff.
Tal como o Trabzonspor, o Twente foi Vice-Campeão no seu País, uma equipa que era orientada pelo nosso bem conhecido Preud'Homme, que entretanto se mudou para um clube da Arábia Saudita.
O Twente, como quase todas as equipas Holandesas, dá previlégio ao futebol ofensivo e tecnicista, e esta época já ganhou, no passado dia 30 de Julho, a Supertaça Holandesa diante do Ajax por 2-1, mesmo jogando em inferioridade numérica, dado este que revela a qualidade do conjunto agora orientado por Co Adriaanse, nosso bem conhecido após a passagem que teve pelo FC Porto.
Na minha opinião, o jogador mais perigoso do Twente é o Bryan Ruiz, jogador que para mim seria o ideal substituto de Cardozo caso ele viesse a sair.
Após um sorteio nada favorável para a 3ª pre-eliminatória, agora também um sorteio nada favorável para o playoff.
Tal como o Trabzonspor, o Twente foi Vice-Campeão no seu País, uma equipa que era orientada pelo nosso bem conhecido Preud'Homme, que entretanto se mudou para um clube da Arábia Saudita.
O Twente, como quase todas as equipas Holandesas, dá previlégio ao futebol ofensivo e tecnicista, e esta época já ganhou, no passado dia 30 de Julho, a Supertaça Holandesa diante do Ajax por 2-1, mesmo jogando em inferioridade numérica, dado este que revela a qualidade do conjunto agora orientado por Co Adriaanse, nosso bem conhecido após a passagem que teve pelo FC Porto.
Na minha opinião, o jogador mais perigoso do Twente é o Bryan Ruiz, jogador que para mim seria o ideal substituto de Cardozo caso ele viesse a sair.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Trabzonspor 1 vs SL Benfica 1
O SL Benfica está nos play-off da Liga dos Campeões após ter empatado 1-1 em Istambul, e ter por isso vencido por 3-1 no conjunto das duas mãos.
O jogo em Istambul esperava-se complicado, com os Turcos a terem que atacar para recuperar o prejuízo da 1ª mão, e jogando em casa (emprestada) num ambiente que todos anteviam temível... no entanto, o Benfica encarregou-se de facilitar a sua tarefa.
O Trabzonspor entrou com intenções de mandar no jogo, mas um Benfica com pressão muito alta rapidamente lhes tirou essa ideia. A entrada de Witsel para o meio-campo trouxe mais consistência e Aimar jogando mais avançado foi uma formiguinha incansável, quer nas tentativas de roubo de bola aos adversários, quer depois a tentar sair a jogar com os companheiros... uma exibição para mostrar àqueles que há 3 anos andam a dizer que este era um jogador acabado devido às limitações físicas.
O Benfica acabou naturalmente por marcar primeiro através de Nolito, em mais um lance de insistência individual, no qual já em desiquilíbrio consegue marcar dentro da área. Se o Trabzon já estava algo desorientado com a pressão alta do Benfica, ainda mais se desorientou, o que não impediu que num lance começado com um cruzamento vindo da esquerda, que acabou por passar por toda a defesa do Benfica, Paulo Henrique, um dos melhores do Trabzon fizesse o golo do empate. Faltavam ainda marcar 3 golos para ultrapassarem o Benfica.
O jogo foi decorrendo sempre com o Benfica por cima, e com os Turcos a darem a ideia que o abalo sofrido após o golo do Benfica, foi maior que a moral recebida pelo golo marcado. O Benfica pressionava bem, trocava bem a bola, e com as devidas limitações físicas de início de época, procurava dar um bom espectáculo. A saída de Paulo Henrique por lesão foi também mais uma machadada nos planos do Trabzon.
Nota-se um Saviola ainda longe dos seus melhores tempos, um Witsel que é reforço importantíssimo, com pujança física e óptima técnica, é difícil roubar-lhe a bola, e ela sai quase sempre redondinha dos seus pés. Nolito faz cada vez mais lembrar Simão Sabrosa, pelo seu estilo de jogo, pelas diagonais da esquerda para dentro, e nota-se que tem ADN do Barça, sempre procurando a bola, e tentando jogar bem quando a tem nos pés. Quem tem vindo a ganhar pontos na minha consideração é também Emerson, muito certinho, aventura-se pouco no ataque, mas quando o faz ... faz bem. Artur respira (e transmite) confiança.
Na segunda parte o Benfica fica a jogar contra 10, após expulsão (exagerada) do nº10 do Trabzon que deu uma cotovelada no Maxi, e abriu-lhe o sobrolho. Quanto a mim foi um lance sem maldade e o amarelo teria chegado, aliás a arbitragem foi muito fraca, embora sem influência no resultado.
No Benfica jogaram ainda Jara, que mostrou que é neste momento melhor que Saviola; Matic que demonstra ser uma peça muito válida para a equipa, e que ainda tentou oferecer um golo feito a Witsel (que chutou à trave); e jogou também Bruno César, que julgo nem chegou a tocar na bola.
Neste jogo há a lamentar, apenas, o excesso de nota artística no momento da finalização que impediu que o Benfica saísse da Turquia com um resultado bem pesado para o Trabzonspor, tantas foram as oportunidades desperdiçadas.
Resta agora esperar pelo sorteio do play-off. Udinese, Odense, Zurique, Twente ou Rubin Kazan são as hipóteses. Se pudesse escolher, escolheria o Zurique.
Após este jogo convenço-me que o Benfica do meio-campo para a frente tem um plantel que permite a Jorge Jesus fazer uma boa gestão, e não fatigar assim demasiado certos elementos, apenas na defesa as segundas escolhas parecem nitidamente mais fracas que os habituais titulares.
O jogo em Istambul esperava-se complicado, com os Turcos a terem que atacar para recuperar o prejuízo da 1ª mão, e jogando em casa (emprestada) num ambiente que todos anteviam temível... no entanto, o Benfica encarregou-se de facilitar a sua tarefa.
O Trabzonspor entrou com intenções de mandar no jogo, mas um Benfica com pressão muito alta rapidamente lhes tirou essa ideia. A entrada de Witsel para o meio-campo trouxe mais consistência e Aimar jogando mais avançado foi uma formiguinha incansável, quer nas tentativas de roubo de bola aos adversários, quer depois a tentar sair a jogar com os companheiros... uma exibição para mostrar àqueles que há 3 anos andam a dizer que este era um jogador acabado devido às limitações físicas.
O Benfica acabou naturalmente por marcar primeiro através de Nolito, em mais um lance de insistência individual, no qual já em desiquilíbrio consegue marcar dentro da área. Se o Trabzon já estava algo desorientado com a pressão alta do Benfica, ainda mais se desorientou, o que não impediu que num lance começado com um cruzamento vindo da esquerda, que acabou por passar por toda a defesa do Benfica, Paulo Henrique, um dos melhores do Trabzon fizesse o golo do empate. Faltavam ainda marcar 3 golos para ultrapassarem o Benfica.
O jogo foi decorrendo sempre com o Benfica por cima, e com os Turcos a darem a ideia que o abalo sofrido após o golo do Benfica, foi maior que a moral recebida pelo golo marcado. O Benfica pressionava bem, trocava bem a bola, e com as devidas limitações físicas de início de época, procurava dar um bom espectáculo. A saída de Paulo Henrique por lesão foi também mais uma machadada nos planos do Trabzon.
Nota-se um Saviola ainda longe dos seus melhores tempos, um Witsel que é reforço importantíssimo, com pujança física e óptima técnica, é difícil roubar-lhe a bola, e ela sai quase sempre redondinha dos seus pés. Nolito faz cada vez mais lembrar Simão Sabrosa, pelo seu estilo de jogo, pelas diagonais da esquerda para dentro, e nota-se que tem ADN do Barça, sempre procurando a bola, e tentando jogar bem quando a tem nos pés. Quem tem vindo a ganhar pontos na minha consideração é também Emerson, muito certinho, aventura-se pouco no ataque, mas quando o faz ... faz bem. Artur respira (e transmite) confiança.
Na segunda parte o Benfica fica a jogar contra 10, após expulsão (exagerada) do nº10 do Trabzon que deu uma cotovelada no Maxi, e abriu-lhe o sobrolho. Quanto a mim foi um lance sem maldade e o amarelo teria chegado, aliás a arbitragem foi muito fraca, embora sem influência no resultado.
No Benfica jogaram ainda Jara, que mostrou que é neste momento melhor que Saviola; Matic que demonstra ser uma peça muito válida para a equipa, e que ainda tentou oferecer um golo feito a Witsel (que chutou à trave); e jogou também Bruno César, que julgo nem chegou a tocar na bola.
Neste jogo há a lamentar, apenas, o excesso de nota artística no momento da finalização que impediu que o Benfica saísse da Turquia com um resultado bem pesado para o Trabzonspor, tantas foram as oportunidades desperdiçadas.
Resta agora esperar pelo sorteio do play-off. Udinese, Odense, Zurique, Twente ou Rubin Kazan são as hipóteses. Se pudesse escolher, escolheria o Zurique.
Após este jogo convenço-me que o Benfica do meio-campo para a frente tem um plantel que permite a Jorge Jesus fazer uma boa gestão, e não fatigar assim demasiado certos elementos, apenas na defesa as segundas escolhas parecem nitidamente mais fracas que os habituais titulares.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Shaffer no Leiria... e ainda um bocadinho sobre Roberto
Soube à pouco que o Benfica resolveu emprestar o Shaffer à U. Leiria, para mim é boa notícia.
É boa notícia porque é um jogador que considero interessante, sobretudo em termos ofensivos, e que acho que poderá mostrar-se e evoluir muito mais jogando na Liga Portuguesa do que recambiando-o novamente para um qualquer clube da América do Sul. É boa notícia porque revela que provavelmente o Carole ficará no plantel, onde poderá disfrutar e aprender com a presença de Capdevila.
Quanto ao burburinho sobre a transferência do Roberto, não é nada que me surpreenda, e acredito que custe a engolir a muita gente.
O PdC que está farto de vender jogadores por balurdios mas que apresenta (quase) sempre contas negativas e aumento de passivo, veio dizer que são "milhões da treta", talvez do mesmo género dos que usou para comprar aquele puto maravilha, de seu nome Leandro Lima, que afinal não era assim tão puto nem tão maravilhoso.
O Sr. Luis Sobral, do maisfutebol, apressou-se em colocar um desce , dando a sua opinião que como sempre é bastante isenta, e digna de figurar num site de referência sobre o desporto Nacional.
Pergunto: será que Benfica clube com contas auditadas (externamente), e que necessita de responder perante a CMVM; Saragoça clube entregue a protecção judicial; fundo de investidores que comprou o jogador... resolveram envolver-se todos numa tramóia e inflaccionar um jogador ?
Aguardemos para ver no que isto vai dar.
É boa notícia porque é um jogador que considero interessante, sobretudo em termos ofensivos, e que acho que poderá mostrar-se e evoluir muito mais jogando na Liga Portuguesa do que recambiando-o novamente para um qualquer clube da América do Sul. É boa notícia porque revela que provavelmente o Carole ficará no plantel, onde poderá disfrutar e aprender com a presença de Capdevila.
Quanto ao burburinho sobre a transferência do Roberto, não é nada que me surpreenda, e acredito que custe a engolir a muita gente.
O PdC que está farto de vender jogadores por balurdios mas que apresenta (quase) sempre contas negativas e aumento de passivo, veio dizer que são "milhões da treta", talvez do mesmo género dos que usou para comprar aquele puto maravilha, de seu nome Leandro Lima, que afinal não era assim tão puto nem tão maravilhoso.
O Sr. Luis Sobral, do maisfutebol, apressou-se em colocar um desce , dando a sua opinião que como sempre é bastante isenta, e digna de figurar num site de referência sobre o desporto Nacional.
Pergunto: será que Benfica clube com contas auditadas (externamente), e que necessita de responder perante a CMVM; Saragoça clube entregue a protecção judicial; fundo de investidores que comprou o jogador... resolveram envolver-se todos numa tramóia e inflaccionar um jogador ?
Aguardemos para ver no que isto vai dar.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Cardozo por Hugo Almeida !? Tirem-me deste pesadelo
Por norma não ligo muito a certas e determinadas notícias que são dadas pela imprensa, nesta altura do ano, dado que os jornais precisam de vender, e já se sabe que o nome do Glorioso é o que vende mais... mas hoje apanhei um valente susto.
Imbuído do negócio Roberto, fazia a minha ronda matinal pela imprensa desportiva on-line, quando deparo n'O JOGO com a notícia que refere a possibilidade do Benfica trocar o Cardozo pelo Hugo Almeida e mais alguns milhões.
Pois bem, para mim, para isto ser bom negócio era trocar o Cardozo pelo Hugo Almeida e mais 20 a 25 milhões de Euros, e passo a explicar... assim vendia-se o Cardozo (coisa que não concordo), comprava-se outro avançado, e ainda se pagava a alguém para depois ficar com o Hugo Almeida. Hugo Almeida !? Por amor de Deus, para isso ficassem lá com o Nuno Gomes...
Acho que até os Benfiquistas que bem conheço, e que nunca morreram de amores pelo Cardozo, devem ter ficado em sobressalto ao ler esta "notícia"... eu por mim fiquei em pânico.
Imbuído do negócio Roberto, fazia a minha ronda matinal pela imprensa desportiva on-line, quando deparo n'O JOGO com a notícia que refere a possibilidade do Benfica trocar o Cardozo pelo Hugo Almeida e mais alguns milhões.
Pois bem, para mim, para isto ser bom negócio era trocar o Cardozo pelo Hugo Almeida e mais 20 a 25 milhões de Euros, e passo a explicar... assim vendia-se o Cardozo (coisa que não concordo), comprava-se outro avançado, e ainda se pagava a alguém para depois ficar com o Hugo Almeida. Hugo Almeida !? Por amor de Deus, para isso ficassem lá com o Nuno Gomes...
Acho que até os Benfiquistas que bem conheço, e que nunca morreram de amores pelo Cardozo, devem ter ficado em sobressalto ao ler esta "notícia"... eu por mim fiquei em pânico.
A capa mais impensável (Roberto no Saragoça por 8,6 M€)
Numa altura em que os mais críticos já esfregavam as mãos, dada a abundância de Guarda-redes no SL Benfica, e dado o elevado investimento (8,5M€) que tinha sido feito à um ano por Roberto, e que agora arriscava-se a desvalorizar no banco, ou ser emprestado com o clube ainda a suportar importante fatia da sua folha salarial... eis que surge esta notícia.
Se tivesse esta venda, sido feita um pouco mais a Norte, concerteza não faltariam elogios à capacidade de venda e valorização de ativos do clube, no entanto, como foi feita pelo Benfica é apenas mais um negócio, mas não vou entrar por aí, porque este blog é sobre o Glorioso e para Benfiquistas, não vou deixar "raças menores" toldarem-me o discurso.
Na minha opinião, Roberto é mais um caso produzido pelas bancadas da Luz. Quantos jogadores já chegaram com credenciais, ou pelo menos esperanças de brilhar, e que devido ás coisas não começarem bem, foram rapidamente etiquetados de "cepos" pela massa Benfiquista, que lhes infernizou a vida (Inferno da Luz) até que obviamente tiveram que procurar outro rumo para a carreira, e alguns deles com bastante sucesso?
Um Guarda-redes que chegava, vindo do Saragoça onde tinha estado emprestado pelo Atlético Madrid, custando 8,5 M€, era por esta altura no ano passado o escândalo do defeso, e confesso, que eu próprio senti um calafrio quando soube, e por várias razões. A primeira das razões é que sempre fui um confesso apoiante do Quim (nunca do Moreira), e não via a baliza como prioridade de reforço da equipa campeã, muito menos via que um desconhecido (para mim) pudesse valer tanto, ocupando o posto que ocupa. Jorge Jesus tinha dito, que este seria um Guarda-redes que valeria pontos e a Nação benfiquista, ainda embuída do espírito de vitória do Campeonato, quis acreditar e começaram rapidamente a aparecer nos jornais o quanto Roberto brilhava nos treinos e depois apareceu a notícia (verdadeira ou não, não sei), que o Arsenal teria oferecido 12M€ ao Benfica pelo seu GR acabado de chegar.
"Elá" - pensei eu - se calhar o gajo é mesmo bom, ainda não chegou e já o querem comprar por mais quase 50% do que pagámos ?
Não era afinal assim tão fantástico, mas continuo a acreditar que também não é assim tão mau. Acredito piamente que ainda se vai ouvir falar muito de Roberto, um GR com excelentes reflexos, óptimo entre os postes e com grandes debilidades na saída dos mesmos. Trabalhando esse aspecto do jogo, e dada a sua idade e estampa física e acho que ainda pode vir a ser um caso sério, e acredito que o Saragoça pense da mesma forma, pois preferiu, apesar de uma época miserável dele, comprá-lo por mais 100 000€ que o Benfica tinha pago, mas asssegura os direitos do jogador, e sabe que se ele fizer uma época ao nível da última que fez naquele clube, o investimento terá retorno.
Se tivesse esta venda, sido feita um pouco mais a Norte, concerteza não faltariam elogios à capacidade de venda e valorização de ativos do clube, no entanto, como foi feita pelo Benfica é apenas mais um negócio, mas não vou entrar por aí, porque este blog é sobre o Glorioso e para Benfiquistas, não vou deixar "raças menores" toldarem-me o discurso.
Na minha opinião, Roberto é mais um caso produzido pelas bancadas da Luz. Quantos jogadores já chegaram com credenciais, ou pelo menos esperanças de brilhar, e que devido ás coisas não começarem bem, foram rapidamente etiquetados de "cepos" pela massa Benfiquista, que lhes infernizou a vida (Inferno da Luz) até que obviamente tiveram que procurar outro rumo para a carreira, e alguns deles com bastante sucesso?
Um Guarda-redes que chegava, vindo do Saragoça onde tinha estado emprestado pelo Atlético Madrid, custando 8,5 M€, era por esta altura no ano passado o escândalo do defeso, e confesso, que eu próprio senti um calafrio quando soube, e por várias razões. A primeira das razões é que sempre fui um confesso apoiante do Quim (nunca do Moreira), e não via a baliza como prioridade de reforço da equipa campeã, muito menos via que um desconhecido (para mim) pudesse valer tanto, ocupando o posto que ocupa. Jorge Jesus tinha dito, que este seria um Guarda-redes que valeria pontos e a Nação benfiquista, ainda embuída do espírito de vitória do Campeonato, quis acreditar e começaram rapidamente a aparecer nos jornais o quanto Roberto brilhava nos treinos e depois apareceu a notícia (verdadeira ou não, não sei), que o Arsenal teria oferecido 12M€ ao Benfica pelo seu GR acabado de chegar.
"Elá" - pensei eu - se calhar o gajo é mesmo bom, ainda não chegou e já o querem comprar por mais quase 50% do que pagámos ?
Não era afinal assim tão fantástico, mas continuo a acreditar que também não é assim tão mau. Acredito piamente que ainda se vai ouvir falar muito de Roberto, um GR com excelentes reflexos, óptimo entre os postes e com grandes debilidades na saída dos mesmos. Trabalhando esse aspecto do jogo, e dada a sua idade e estampa física e acho que ainda pode vir a ser um caso sério, e acredito que o Saragoça pense da mesma forma, pois preferiu, apesar de uma época miserável dele, comprá-lo por mais 100 000€ que o Benfica tinha pago, mas asssegura os direitos do jogador, e sabe que se ele fizer uma época ao nível da última que fez naquele clube, o investimento terá retorno.
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