Antes de poder criar alguma confusão, foi um Benfica de esquerda, porque todos os finalizadores, o fizeram de pé esquerdo, a saber, foram eles Bruno César, Cardozo e Rodrigo (2).
O Benfica sabia que os mais diretos rivais ao título tinham perdido ambos 2 pontos, após o empate no clássico em Alvalade, competia agora ao Benfica fazer diferente de tantas outras vezes, em que sobretudo o FC Porto perdeu pontos, e o Benfica desperdiçou.
Desta vez tudo foi diferente, o Benfica entrou mandão e rapidamente chegou ao golo, aos 9 minutos, num remate pleno de técnica, colocação e também alguma força, de Bruno César.
O SL Benfica contou neste jogo com o regresso do capitão Luisão em jogos de campeonato, por outro lado perdeu Aimar e Gaitán, que se lesionaram ainda antes da partida, mas não foi isso que atemorizou a equipa, que sempre demonstrou controlo do jogo e elevada "nota artística" como diria Jorge Jesus.
Numa primeira parte dominada pelo Benfica, chegando a ter 67% de posse de bola, o resultado manteve-se inalterado até ao intervalo.
Na vinda das cabinas, o Leiria tentou mudar algo que pudesse anular a sua desvantagem mínima, mas a equipa parece ter-se desposicionado e a partir daí não mais se voltou a encontrar.
Com poucos segundos decorridos da segunda metade, Rodrigo e Cardozo quase marcaram o segundo golo, valendo mais uma defesa de Gottardi.
O guarda-redes já não conseguiu travar o fortíssimo disparo de Cardozo aos 48 minutos. Um remate absolutamente espectacular e que merece ser visto e revisto numa televisão perto de si.
Mas a festa "encarnada" não se ficou por aqui, surgindo Rodrigo em grande plano. O avançado marcou aos 73 e 75 minutos, dando ao resultado um contorno mais expressivo e, diga-se, que bastante merecido.
Este jogo teve uma boa arbitragem, há que dizê-lo.
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