terça-feira, 30 de agosto de 2011

CD Nacional 0 vs SL Benfica 2

Bailinho do Nevoeiro, é assim que descrevo a exibição do Benfica ontem na Madeira.

Em mais uma das situações, que só acontecem na nossa Liga e em Ligas do 3º Mundo, jogou-se ontem o Nacional vs Benfica, por volta das 20:45 na Choupana. Ora, como toda a gente sabe, a Choupana devido à sua localização geográfica é pródiga em nevoeiros, e condições meteorológicas adversas durante a noite, até mesmo nos meses de Verão, mas devido aos interesses televisivos a Liga prefere arriscar... a que não haja jogo. Mas ontem houve, com duas pausas mas houve.

Começo por dizer que o Nacional foi melhor até à 1ª pausa do jogo, que se registou por volta dos 15 minutos da partida, com Artur a responder muito bem, mais uma vez, às investidas de Mateus que deu algumas dores de cabeça a Jardel e Emerson.

Ainda com muito nevoeiro, Cardozo inaugura o marcador para o Benfica numa altura em que se calhar o Nacional até estava por cima, mas Tacuara é assim, é odiado mas marca golos que se farta e deu a tranquilidade necessária ao Benfica, e a partir daqui, e embora tenha jogado bem, o Nacional raramente foi perigoso.

O golo fez com que a marcação cerradíssima de Luis Alberto a Aimar tivesse que ser desfeita e aí o Benfica começou a jogar melhor, quer por Aimar ter mais espaço, quer por permitir que o próprio Witsel fosse aparecendo, num jogo em que Nolito pouco se viu... também por causa do nevoeiro.

Na 2ª parte, Jorge Jesus lança Bruno César ao intervalo deixando nas cabines precisamente Nolito, e Bruno César não se fez rogado e aproveitou a ocasião para dizer presente, fazendo um óptimo jogo que culminou com um golo, mas já lá vamos.

O Nacional voltou a entrar bem na 2ª parte, numa fase em que o jogo começava a ter alguns cartões, graças ao critério fácil de Artur Soares Dias ara mostrar cartões, não sendo por isso surpresa a expulsão de João Aurélio aos 62 minutos (acumulação de amarelos), num lance em que Felipe podia muito bem ter visto o vermelho sobre uma entrada assassina sobre Witsel, ou pelo menos o amarelo.

A partir daqui o Benfica controlou o jogo, embora o Nacional tenha sempre tentado fazer o empate, o Benfica fez entrar Enzo Péres para o lugar de Gaitán, e o Argentino voltou a mostrar bons apontamentos, já Ruben Amorim que entrou para o lugar de Aimar, que saiu muito desgastado, pouco tempo teve para mostrar.

Quase no final da partida, e após uma defesa de Artur que lança rápido o contra-ataque, Bruno César apanha a bola ainda no meio-campo do Benfica e arranca, com preciosa ajuda de Cardozo que move um dos defesas para a faixa, e só pára à entrada do Nacional quando remata forte e colocado para o 0-2. Estava decidido o jogo, e era o segundo (belo) golo de Bruno César na Liga.

Num jogo que foi relativamente fácil, considero que a arbitragem esteve em bom plano, excepto no aspecto disciplinar, em que mostrou amarelos desnecessários, e ficou no entanto por ser expulso Felipe que agrediu 2 vezes barbaramente Witsel.


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